Perícia tenta melhorar vídeo que mostra suspeito de matar drag queen
A vítima, conhecida como Apollo Black, foi assassinada a tiros no dia 20 de dezembro, no bairro Santa Fé
A perícia de Mato Grosso do Sul tenta melhorar as imagens em que o assassino de Eder Henrique Coenga, de 27 anos, aparece fugindo logo após o crime, na Rua Frederico Soares, bairro Santa Fé, em Campo Grande. A vítima, conhecida como Apollo Black, foi morta a tiros no dia 20 de dezembro.
Ao Campo Grande News o delegado Jeferson Rosa Dias, responsável pelo caso, afirmou que as equipes já conseguiram identificar a placa do veículo usado pelo autor após o crime e aguarda as imagens, melhoradas pela perícia, para complementar as investigações.
Também são aguardados os laudos de exames de necrópsia e principalmente os feitos pelo ex-namorado de Eder, um estudante de direito, de 37 anos, apontado como suspeito do crime. Em um primeiro depoimento, o rapaz negou envolvimento e afirmou que estava com amigos quando a drag queen foi morta.
“O suspeito foi ouvido novamente, tem versões que comprovam que ele estava em outro lugar, ele fez exame residuográfico e colheu material genético. Estamos esperando os resultados”, reforçou o delegado.
O crime – Eder Henrique Coenga foi morto com um tiro no peito na noite do dia 20, uma sexta-feira, no trecho sem saída da Rua Frederico Soares atrás do Shopping Campo Grande. Ele seguia para a casa da mãe, que mora na mesma região, quando foi atingido pelo disparo.
Imagens de câmera de segurança flagraram Eder passando pela Rua Frederico Soares às 19h22. Quatro minutos depois, o autor do disparo aparece fazendo o mesmo caminho da vítima. No minuto seguinte, o suspeito volta correndo após dar o tiro que matou a drag queen. Ele fugiu em um veículo Fiat Uno
Eder dava vida a drag queen Apollo Black, uma das mais queridas e experientes da cena LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) de Campo Grande. Ele concorreu no concurso Drag Star MS 2018 e foi eleito a melhor drag queen do Estado.