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Capital

Pichadores não se intimidam e vandalizam teatro do Paço Municipal

Mariana Lopes | 27/01/2014 16:55
Há mais ou menos 15 dias, fachada do Paço amanheceu pichada com pontos de interrogação (Foto: Mariana Lopes)
Há mais ou menos 15 dias, fachada do Paço amanheceu pichada com pontos de interrogação (Foto: Mariana Lopes)

Há mais ou menos 15 dias, pontos de interrogação foram pichados na fachada do Teatro do Paço, José Octávio Guizzo, localizado junto ao prédio da Prefeitura de Campo Grande, na avenida Afonso Pena. As pichações foram feitas na mesma época dos atos de vandalismo no Obelisco da Capital.

Coincidência ou não, dois patrimônios públicos do Município foram pichados em um curto espaço de tempo. O questionamento da população é se o ato foi apenas vandalismo ou se há alguma tentativa de protesto por trás das figuras pichadas.

“Foi da noite para o dia, porque esses moleques só aprontam durante a noite mesmo”, conta o picolezeiro João Gonçalves, 68 anos, que tem o ponto fixo bem em frente ao teatro do Paço Municipal.

Na opinião dele, o ato de pichar é “atitude de pessoas sem cultura, ainda mais por ser patrimônio público e que será reformado com o dinheiro do povo”, reclama João.

O picolezeiro ainda acrescenta que se o ato for em intenção de protesto, a manifestação nas paredes do teatro foram em vão. “O que isso quer dizer? Só quem pichou é que entende essa poluição visual que está aí”, diz João.

Para quem só passa pelo local com pressa, em meio ao corre-corre rotineiro, a pichação até passa despercebida. Mas, basta apenas chamar a atenção para o prédio público que a reação de reprovação é imediata.

Foi assim com a doméstica Célia Regina Serpa Arceno, 54. Ela não havia notado que a fachada do Paço Municipal estava todo pichado, mas assim que foi abordada pela reportagem, afirmou enfaticamente que “isso é coisa de quem não tem o que fazer”.

Para ela, a atitude de pichar um monumento ou um prédio público não é pode ser aceito nem se for como forma de protesto contra os políticos ou administração da cidade. “Só vejo vandalismo nisso, acho que há outras formas de se protestar sem destruir o patrimônio público”, pontua Célia.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, não há previsão para a fachado do Paço ser pintada.

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