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Capital

Polícia analisa imagens que mostram movimentação em local de execução

Na residência da vítima há câmeras de segurança, mas o circuito de monitoramento foi desligado há três dias

Anahi Zurutuza e Clayton Neves | 10/04/2019 07:01
Peritos trabalhando na cena do crime, na noite de ontem (Foto: Paulo Francis)
Peritos trabalhando na cena do crime, na noite de ontem (Foto: Paulo Francis)

Policiais civis envolvidos na investigação da execução de Matheus Xavier, de 20 anos, já analisam as imagens de câmeras de segurança coletadas nas proximidades de onde aconteceu o crime. As equipes trabalharam no local até a meia-noite desta terça-feira (9) e conseguiram gravações da movimentação no Jardim Bela Vista, em Campo Grande, mas não exatamente do momento do fuzilamento.

Conforme apurou o Campo Grande News na cena do crime, na noite de ontem, na residência da vítima há câmeras de segurança, mas o circuito de monitoramento foi desligado há três dias por causa de uma reforma.

A caminhonete S10 branca, onde estava a vítima, foi levada para pátio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a bancos, Assaltos e Sequestros) onde passará por perícia mais minuciosa.

O primeiro depoimento do capitão reformado da PM e pai de Mateus, Paulo Roberto Teixeira Xavier, foi coletado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, onde também foi registrado o boletim de ocorrência.

A investigação, contudo, será conduzida pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).

Caminhonete onde estava Mateus Xavier, no estacionamento da Santa Casa; pai pegou veículo e levou filho para hospital na tentativa de salvá-lo (Foto: Paulo Francis)
Caminhonete onde estava Mateus Xavier, no estacionamento da Santa Casa; pai pegou veículo e levou filho para hospital na tentativa de salvá-lo (Foto: Paulo Francis)

O atentado - Matheus foi atingido por 7 tiros de fuzil calibre 762, em frente à residência onde morava com a família, na Rua Antônio da Silva Vendas. Ele foi levado para a Santa Casa pelo pai, mas chegou morto ao hospital. 

Para a polícia, o capitão Paulo Xavier, conhecido com PX, era o alvo.

Conforme apurado no local, Mateus retirava a camionete S10 branca da garagem da residência, quando dois suspeitos em um veículo Volkswagen UP chegaram. Um pistoleiro desceu atirando e o outro ficou no volante. A ação durou minutos e a dupla fugiu.

De acordo com o delegado Fábio Peró, do Garras, a caminhonete estava sendo retirada da garagem para liberar um Ford Ka, que pertence à vítima.

“O indícios apontam para esse sentido. A camionete era do pai, o filho estava somente retirando a camionete para poder tirar o seu veículo que estava estacionado a frente. Então, pode ser que tenha ocorrido um engano na execução”, explicou Peró na noite de ontem.

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