Polícia chegou a suspeitos de matar professor a partir de aplicativo de celular
Marcelo e Cleiton, suspeitos de matar o professor Francisco Borges dos Santos, o Chico, 39 anos, foram descobertos pela Polícia Civil após verificarem as conversas entre o educador e os suspeitos por meio de um aplicativo de celular. Eles foram presos no início da tarde desta segunda-feira (17) e disseram ao delegado Edilson dos Santos, da Delegacia de Homicídios, onde deixaram o corpo e o carro do educador.
O corpo de Chico foi encontrado hoje às margens da BR-163, a 10 quilômetros da rotatória na saída para Cuiabá, em Campo Grande. Ele morreu estrangulado após receber um golpe chamado “mata leão”.
O delegado informou que amanhã (18), às 15 horas, fará uma coletiva para falar sobre o caso e apresentar os suspeitos. A coletiva acontecerá na Cepol ( Centro Integrado da Polícia Civil) localizado na Rua Ceará.
Segundo a Polícia Civil, Marcelo combinou com o professor um encontro por meio de um aplicativo, mas na primeira vez não deu certo em razão do suspeito desistir do encontro. Na segunda tentativa o educador combinou com Marcelo de se encontrar em um motel próximo à UCDB (Universidade Católica dom Bosco). Os policiais só localizaram os suspeitos após analisarem um dos celulares do educador que estava na casa da vítima e descobrirem as conversas que ele tinha com Marcelo por meio do aplicativo.
Os suspeitos são de classe média e moram na região norte da Capital, nos bairros Coronel Antonino e Vila Rica. Marcelo tem passagem por roubo em uma conveniência na Rua Ceará. Já o primo Cleiton possui passagens pela polícia.
Eles só não levaram o Gol branco por não terem os documentos do veiculo. Os suspeitos deixaram o carro perto do Maxxi Atacadista, na saída para Cuiabá.
O desaparecimento do professor mobilizou alunos e funcionários da Escola Estadual Joaquim Murtinho, no Centro da Capital. Ele estava de licença de saúde e cursando o Doutorado, segundo a direção da escola. A família de Chico é de Pedro Gomes.
Ontem, o Campo Grande News já tinha antecipado que a polícia tinha indícios de que Chico tinha sido executado. Na tarde de hoje, o delegado confirmou a execução em um local. Após ser morto, o professor teve o corpo jogado às margens da BR-163, na saída para Cuiabá, onde foi localizado.