Polícia investiga se adolescente morto em boate estava envolvido em briga
O crime aconteceu na madrugada de sábado (20) em uma casa de shows do Jardim Centro Oeste. O autor ainda não foi encontrado
A Polícia Civil investiga se o adolescente Sérgio Henrique, assassinado a tiros na madrugada de sábado (20), estava envolvido na briga que resultou nos disparos dentro da casa de shows The Doctor - localizada na Avenida Marajoara, no Jardim Centro Oeste. Sete pessoas já foram ouvidas sobre o caso.
As investigações do crime são coordenadas pelo delegado Gustavo de Oliveira Bueno Vieira, da 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. Segundo ele, nesta segunda-feira (22) foram ouvidos familiares e também pessoas que participavam da festa.
Conforme o delegado, o foco das investigações no momento é entender o que de fato aconteceu no momento dos disparos. As informações ainda são divergentes e apontam para duas versão: a que Sérgio teria se envolvido em uma discussão motivada por ciúmes, ou a que ele foi ferido acidentalmente.
Essa versão é defendida pela família de Sérgio, que no dia do crime alegou que o menino dançava em uma roda de amigos quando os disparos aconteceram. “Falaram que ele estava dançando com os amigos quando de repente escutaram os disparos, ele percebeu que tinha sido atingido e caiu”, contou a tia do adolescente em entrevista ao Campo Grande News.
Ainda de acordo com o delegado, o proprietário da boate também foi ouvido. “Pedidos as documentações do local, mas o foco das investigações no momento é a esclarecer o homicídio”, explicou Vieira. O autor do crime ainda não foi identificado.
O caso - O adolescente foi atingido por três tiros na madrugada de sábado, durante uma briga que aconteceu dentro da casa de shows. Os disparos atingiram o adolescente na lateral direita do corpo - no braço, abdômen e quadril.
No dia do crime, a tia de Sérgio contou que o sobrinho saiu de casa sem avisar a família, quando a mãe estava dormindo. “Ela dorme cedo, não sabia que ele tinha saído, pensou que ele estava em casa”, narrou. A família defendeu ainda que seria a primeira vez que o adolescente ia ao local, sempre frequentado por menores de idade.