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Capital

Prefeito assina nesta sexta o contrato de repasse à Santa Casa

Antonio Marques | 07/05/2015 23:57
Santa Casa volta atender normalmente nesta sexta-feira (Foto: reprodução facebook)
Santa Casa volta atender normalmente nesta sexta-feira (Foto: reprodução facebook)

O prefeito Gilmar Olarte assina na manhã desta sexta-feira, dia 8, o contrato que prorroga o acordo de repasse mensal à Santa Casa de Campo Grande. O contrato, que expira no próximo dia 7 de junho, garante que o município arcará com a suplementação de R$ 3 milhões, sendo R$ 2,5 milhões destinados para os serviços de média complexidade e R$ 500 mil para os de alta complexidade. Com isso, o atendimento ambulatorial, que esteve paralisado por dois dias, volta a funcionar normalmente pela manhã.

A suspensão das cirurgias eletivas prevista a partir da próxima segunda-feira também não irão acontecer. "A população campo-grandense e também do interior, que são beneficiados com o atendimento médico na Santa Casa, podem ficar tranquilas, pois o atendimento na instituição seguirá em normalidade", destacou o secretário municipal de saúde, Jamal Mohamed Salem.

No entanto, durante este período de aproximadamente 30 dias, uma comissão mista composta pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/MS) será montada com o fim de conhecer a fundo os problemas, gastos e prioridades da Santa Casa, além dos serviços que necessitam de reforço e ampliação. Ao final, a comissão apresentará um relatório que descreverá a real situação da instituição.

"Nós não queremos que a cada três ou quatro meses a Santa Casa entre em crise. Queremos justamente uma solução definitiva. E com o apoio do Governo do Estado, ao integrarem as forças que zelam pela instituição, teremos um pacto pelo efetivo fortalecimento da instituição", completou Jamal Salem.

Após a produção do relatório, o Governo de Estado de Mato Grosso do Sul deverá considerar o incremento de sua participação nos repasses suplementares e uma nova vigência do contrato, possivelmente de cinco anos, será avaliada pelas partes envolvidas.

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