ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Prefeito chama de "mal-entendido" reclamação de servidores sobre salário

Gabriel Neris e Mariana Lopes | 23/01/2013 14:09
Prefeito de Campo Grande classificou protesto dos servidores como "mal-entendido" (Foto: João Garrigó)
Prefeito de Campo Grande classificou protesto dos servidores como "mal-entendido" (Foto: João Garrigó)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), classificou o protesto dos servidores da Central de Atendimento ao Cidadão como apenas um “mal-entendido”. Os 50 funcionários cruzaram os braços hoje (23) alegando que recebem salário bruto de R$ 700 mais uma bonificação mensal de R$ 306, que não teria incluída na folha de pagamento do mês que vem.

“Não tem nada a ver. Não podem reivindicar um benefício sendo que o salário ainda não saiu”, comentou Bernal. “Os salários dos servidores vão sair de acordo com a lei, no quinto dia útil”, prometeu após reunião com a governadora em exercício Simone Tebet (PMDB), na governadoria, em Campo Grande.

O corte de gratificações foi denunciado ao Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande) e atinge 450 funcionários municipais. Além dos servidores da Central de Atendimento ao Cidadão, são mais 400 administrativos da Educação, que garantem não ter recebido benefício no valor de R$ 150. “Estamos tentando avançar no diálogo. Isso para nós é redução de salário. A gratificação é paga há anos”, afirmou o presidente do sindicato, Marcos Tabosa.

No quadro da Prefeitura de Campo Grande, os funcionários da Central do Cidadão e os administrativos entram nas categorias 1 a 13, correspondendo a servidores em cargos de níveis fundamentais e médios.

De acordo com o presidente do Sisem, este é o grupo com menor remuneração com faixa salarial de R$ 700. “São categorias com remuneração inferior. Se bobear, tem mirim que vai ganhar mais”, salienta. Para o presidente do sindicato, o impacto na folha de pagamento é mínimo, numa Capital que trabalha com orçamento de R$ 2,7 bilhões em 2013. “Isso dá menos de R$ 50 mil”, concluiu.

Nos siga no Google Notícias