Prefeitura derruba obrigatoriedade do uso da máscara no transporte coletivo
A regra também libera o uso em clínicas e hospitais, os últimos pontos em que a máscara seguia obrigatória
A Prefeitura de Campo Grande tornou facultativo o uso de máscaras no transporte coletivo. A partir de hoje, os 160 mil usuários não precisam mais usar o item durante os percursos. O mesmo vale para clínicas, hospitais e todos os ambientes de atendimento à saúde, onde ainda era obrigatória a utilização.
No dia 17 de agosto, a Anvisa liberou o uso em aeronaves, o que deu início as tratativas para liberação do item de segurança contra a covid.
O Decreto nº 15.357, de 25 de agosto de 2022, foi publicado nesta sexta-feira em Diário Oficial do Município
Agora, como nas aeronaves, a máscara é apenas recomendada para pessoas com comorbidades (cardiopatias, diabetes, imunossuprimidos, oncológicos, com obesidade mórbida, etc); idosos em instituições de longa permanência e pessoas com sintomas respiratórios.
Segundo a assessoria da prefeitura, "a decisão foi tomada após reunião realizada nesta semana entre a prefeita Adriane Lopes, o secretário municipal de Saúde José Mauro Filho, o diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito Janine De Lima Bruno, o procurador-geral do Município Marcelino Pereira, e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), onde, na ocasião, foram apresentados dados sobre o cenário epidemiológico da Covid-19 no Município".
Para tomar a decisão, a prefeitura levou em conta a redução de casos, de internações, e o aumento da taxa de pessoas vacinadas.
Os dados são do Centro de Operações de Emergências em Saúde. "Em 2021, a taxa de mortalidade da Covid era de 335,43 e neste ano caiu para 48,57. Até o dia 25 de agosto deste ano foram registrados 440 óbitos provocados pela doença. Em todo o ano passado foram 3.039 mortes", informou a assessoria do Município.
Outro ponto avaliado de forma positiva foi o índice de coberturas vacinais, que "atingiram em 21 de agosto de 2022, 84,86% da população total com a primeira dose, 79,42% da população com esquema primário completo (duas doses ou dose única) e 40,71% da população com 18 anos ou mais com dose de reforço".