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Capital

Prefeitura divulga sorteio de lotes para receber moradores do Mandela

A lista, com as 188 pessoas beneficiadas e as áreas destinadas, saiu em edição extra do Diogrande

Por Maristela Brunetto | 15/12/2023 08:16
Moradores de barracos destruídos em incêndio começaram a deixar área e serão os primeiros atendidos (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)
Moradores de barracos destruídos em incêndio começaram a deixar área e serão os primeiros atendidos (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)

A Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial o resultado de sorteio para a destinação de lotes para as 188 famílias da Comunidade Mandela, confirmando os bairros que tinham sido informados dias atrás pela prefeita Adriana Lopes (PP). Na relação, constam 27 pessoas cujos lotes ainda serão definidos.

A publicação, em edição extra desta quinta-feira, traz o nome de cada morador e a localização do lote. O edital informa que o sorteio foi realizado no dia 9. O texto alerta que quem já foi beneficiado por programa habitacional será excluído do acesso à casa própria nessa remoção.

A prefeitura vai remover as famílias para o Talismã, Iguatemi 1 e 2 e José Tavares. Este bairro vai receber o primeiro grupo, formado por parte dos moradores dos barracos atingidos por incêndio no mês passado.

Para o José Tavares, constam 44 nomes; no Talismã, são 32 lotes e no Iguatemi são 74 nomes. Dias atrás, moradores do Talismã reclamaram da destinação de áreas que seriam utilizadas para equipamentos de uso coletivo no bairro para a construção das casas.

Essa semana, muitas famílias do Mandela que estavam em barracas de lona cedidas pela prefeitura ou pelo Exército começaram a ser levadas para a Escola Maestro João Corrêa Ribeiro ou decidiram ficar com parentes de maneira provisória.

Do total de 80 famílias da favela que perderam suas moradias no incêndio, a informação repassada foi que 42 conseguiram ir para casa de familiares e 38 permaneciam no lote atrás da favela. Esse é o grupo prioritário para realocação. Parte dessas famílias decidiu deixar o local. De acordo com a Ehma (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), 23 famílias decidiram ir para casa de parentes e 15 para o abrigo escolar.

As áreas onde serão construídas as casas ainda estavam recebendo infraestrutura básica, de água e luz. As obras serão feitas por empresa credenciada pela Credhabita e custarão R$ 15 milhões. Cada família pagará R$ 185 por mês, em um prazo de 30 anos, segundo revelou a Administração Municipal.

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