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Capital

Prefeitura e Consórcio assinam termo de gestão do transporte público da Capital

TAG (Termo de Ajuste de Gestão) foi retomado após determinação do Tribunal de Contas do Estado

Ana Paula Chuva e Ana Oshiro | 11/11/2020 12:41
Prefeitura e Consórcio assinam termo de gestão do transporte público da Capital
Assinatura do TAG aconteceu no Tribunal de Contas do Estado. (Foto: Marcos Maluf)

Foi assinado na manhã desta quarta-feira (11) o TAG (Termo de Ajuste de Gestão) do transporte público de Campo Grande.  O documento foi proposto ainda no início de 2019, mas o processo precisou ser suspenso desde o início da pandemia do novo coronavírus.

A retomada do acordo foi determinada pelo O TCE (Tribunal de Contas da União) através do conselheiro Waldir Neves após  falhas na prestação do serviço de transporte público na Capital e inúmeras reclamações dos usuários.

De acordo com o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende o termo vai trazer melhorias para o transporte público a longo prazo, mas já é um primeiro passo para as mudanças necessárias.

"É um momento é historico. O trasnsporte coletivo realmente precisa de uma mudança radical. Esse documento de hoje é apenas um primeiro passo. O transporte é um direito social. Nós não temos nenhum fundo, como a educação, segurança e saúde. Porque não ter um fundo para o transporte e garantir que esse serviço fique sem risco de interrupção?", disse durante a cerimônia.

Para o diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Vinícius Leite Campos, a iniciativa do TCE foi fundamental par a assinatura do documento.

"O TCE teve a iniciativa de vir junto com a prefeitura e os outros órgãos para tentarmos, juntos, a melhoria do transporte público. Estabelecer metas vai ajudar nessa caminhada", afirmou.

"Não existe em política pública melhoria imediata. É um problema complexo. Estamos dando o primeiro passo. Não vendemos ilusão de que tudo vai estar bem amanhã, de forma alguma estamos colocando desse forma. É o primeiro passo. É um documento que terá resultado", completou o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) Janine de Lima Bruno.

Conforme o relator do processo Waldir Neves, o transporte público é uma questão de dignidade humana, inclusive priorizada em países desenvolvidos.

"Pegamos o contrato para verificar onde estava o problema. O cidadão ficar esperando ônibus num ponto que é um pedaço de pau é desumano. Precisa ter qualidade e conforto para que as pessoas queiram andar. Esse é um primeiro passo para buscarmos alternativas. É obrigação do poder público dar transporte de qualidade", completou.

Assinaram o termo o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), o gerente do Consórcio Guaicurus, Nelson Guenshi Asato, o conselheiro relator Waldir Neves, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) Janine de Lima e o presidente da Câmara dos Vereadores, João Batista da Rocha.

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