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Capital

Prefeitura não define nova área e catadores fecham acesso ao lixão

Aline dos Santos e Edivaldo Bitencourt | 02/06/2014 11:00
No lixão, catadores fazem protesto e PM foi a local.
No lixão, catadores fazem protesto e PM foi a local.

Os catadores de materiais recicláveis fecham o acesso ao lixão, no bairro Dom Antônio Barbosa, na saída para Sidrolândia, na manhã desta segunda-feira. O protesto é porque a Prefeitura de Campo Grande lacrou, a mando da Justiça, a área onde era depositado os resíduos, mas não definiu um novo local para o descarte do lixo.

Nessa área, os catadores fazem a coleta dos materiais recicláveis, pois a UTR (Unidade de Triagem de Resíduos) não funciona. A PM (Polícia Militar) foi ao local, mas, conforme a assessoria de imprensa, o movimento é pacífico e sem ocorrências. A ordem da Justiça é que seja definida uma nova área para coleta, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Entretanto,  os caminhões seguem direto para o aterro, provocando o protesto dos catadores. De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, não será aberto um novo local de transição.

“Não tem licenciamento ambiental de outra área para despejar o lixo, o prefeito pode incorrer em crime de responsabilidade. Nossa preocupação é proteger as famílias”, afirma.

Conforme o secretário, 400 pessoas passam pelo lixão. Porém 120 catadores são mais frequentes, trabalhando no local mais de três vezes por semana. A área de transição foi lacrada para perícia. Será levantado o volume de dejetos presentes no local, assim dimensionando o tamanho do passivo ambiental.

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