Prefeitura pede que professores "respeitem a população" e voltem ao trabalho
Em nota divulgada na manhã desta quinta-feira (25) em seu portal, a prefeitura de Campo Grande criticou a tática de protestos dos professores municipais em greve, que vem realizando buzinaços e bloquenado a Avenida Afonso Pena em vários dias da semana.
No texto, a assessoria da prefeiutra destaca que a população vem sendo "agredida", já que as manifestações tem ocorrido próximo de hospitais e escolas, além de interditar o trânsito próximo a esses locais.
"O uso de carros de som, autofalantes, megafones, apitos e gritos de ordem nas proximidades da Maternidade Cândido Mariano, Hospital Adventista do Pênfigo, Hospital El Kadri, Hospital da Criança, do Berçário Mil Contos, do Instituto Sul Matogrossense para Cegos Florivaldo Vargas e de uma das unidades do Sesc (Serviço Social do Comércio) agride diretamente aos cidadãos campo-grandenses", ressalta a nota.
A assessoria da prefeitura destaca ainda que a gestão vem mantendo diálogo aberto com os grevistas com o objetivo de colocar fim ao movimento que dura mais de um mês, por isso a gestão faz um apelo para que os docentes retornam ao trabalho na próxima semana.
A nota também ressalta que a administração considera que a postura adotada pelo sindicato da categoria "não representa a totalidade do pensamento dos professores da Reme" e que por isso a Procuradoria Jurídica entrou com ação no dia 22 de maio contra a greve, que teve liminar concedida no dia 27 do mesmo mês ordenando a volta imediata de 66% dos grevistas ao trabalho, além de multa.
"A prefeitura está aguardando o cumprimento integral da liminar para que o sistema educacional no município volte a sua normalidade", enfatiza o texto.
A nota encerra com um pedido para que os professores retornem ao trabalho para que as negociações possam ter continuidade.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande tem mantido aberto o diálogo com o Sindicato dos Profissionais da Educação Pública de Campo Grande (ACP) com o objetivo de dar um fim à greve que dura mais de um mês e prejudica parte dos 100 mil alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme).