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Capital

Prefeitura planeja serviço de transporte entre hospitais para "desafogar" Samu

Projeto em andamento pretende destinar ambulâncias para atender pacientes que precisam de transferência

Liana Feitosa | 06/10/2022 17:51
Interior de ambulância do Samu de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Interior de ambulância do Samu de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está em fase de planejamento para a implementação de um serviço exclusivo de transporte entre unidades de saúde. A informação foi confirmada ao Campo Grande News nesta quinta-feira (6).

O projeto pretende destinar ambulâncias para fazer exclusivamente o transporte e transferência de pacientes internados em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) que precisam ser movidos para hospitais da Capital.

Atualmente esses pacientes são atendidos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). De acordo com a Sesau, o Samu opera com 12 viaturas que são usadas no atendimento de vítimas de acidentes de trânsito, emergências clínicas e no transporte inter-hospitalar de pacientes. Em média, o serviço recebe 20 mil ligações e realiza 4 mil atendimentos dos mais variados níveis de complexidade por mês.

No entanto, o serviço é prejudicado pela retenção de macas nos hospitais, “o que inviabiliza o funcionamento das viaturas”, de acordo com a Sesau. De acordo com a secretaria, já foram registradas até 10 viaturas paradas ao mesmo tempo por causa desse problema.

O problema é antigo na cidade e já foi alvo de matérias do Campo Grande News. Em fevereiro deste ano, 27 pacientes precisaram aguardar transferência para as unidades de saúde da Capital, enquanto as macas do Samu estavam retidas na Santa Casa da cidade. A situação gera um “efeito cascata”, que compromete a assistência aos pacientes através das ambulâncias.

Na época, a Santa Casa explicou que as macas ficam retidas devido ao grande número de pacientes que haviam sido encaminhadas para a unidade, inclusive pacientes encaminhados como “vaga zero”, cujo atendimento não pode ser negado pelo hospital, por conta da gravidade do quadro clínico.

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