Prefeitura suspende cirurgias eletivas em hospitais públicos e privados
Medida vale inclusive para entidades que não mantém leitos ou serviços destinados ao SUS
Diante da superlotação dos hospitais e unidades de saúde por conta da covid-19 e a escassez de pessoal para atendimento, a Prefeitura de Campo Grande suspendeu, via decreto, as cirurgias eletivas nos estabelecimentos públicos e privados de saúde na Capital, mesmo os que não mantém parceria com o SUS (Sistema Único de Saúde).
A medida já vinha sendo adotada, de forma individualizada, pelas instituições, mas agora passa a valer para todas na cidade. A resolução da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) publicada esta tarde em edição extra do Diário Oficial do município, anunciou que a medida é válida de 25 a 31 de março.
Conforme a publicação, devem ser suspensos os procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais e hospitalares, na rede pública e privada, “visando a otimização da ocupação dos leitos hospitalares para atendimento de pacientes com covid-19, de forma a preservar sua destinação para terapias intensivas e emergências, conforme necessidade”.
Há, no entanto, exceções, como para cuidados em cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia, nefrologia, bem como outras cirurgias consideradas essenciais das diversas especialidades médicas.
A publicação ainda define que em caso de situações excepcionais, a Sesau deverá ser comunicada e a liberação dependerá de autorização prévia, mediante envio de justificativa clínica pelo médico responsável pelo paciente. A solicitação deverá ser enviada através do e-mail: hospitalar.creg@gmail.com.
No último dia 20, o Hospital Unimed, na Capital, já havia suspendido cirurgias eletivas, com exceção de casos de urgência e emergência, como forma de reduzir circulação e disseminação do coronavírus. O Hospital Regional também já havia adotado a medida.