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Capital

Prefeitura vai cartografar mapa subterrâneo para prever alagamentos

Município anunciou convênio com a UFMS para que sejam definidas estratégias

Guilherme Correia e Jéssica Benitez | 01/03/2023 13:16
Rua Nilo, próximo à Lagoa Itatiaia, alagada em fevereiro. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Rua Nilo, próximo à Lagoa Itatiaia, alagada em fevereiro. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Prefeitura de Campo Grande anunciou diferentes medidas para conter os impactos das chuvas, que nos últimos dias causaram inúmeros transtornos aos moradores da Capital. Entre elas, está convênio com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para que pontos de alagamento sejam identificados e mapeados na cidade.

Segundo a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, o município ainda trabalha parceria com a instituição de ensino, para que pesquisadores, professores e alunos possam simular situações e auxiliar na definição de estratégias. “Eles têm expertise e um setor estratégico, que vai ajudar o município a entender melhor o processo”.

Além disso, ela ressaltou que há uma contratação para identificar as estruturas de drenagem da Capital. “Estamos contratando um cadastro de drenagem para entender o que tem embaixo da terra em Campo Grande”.

O secretário-adjunto da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Enéas Netto, explica que a análise da drenagem na cidade permitirá averiguar e prevenir situações, como alagamentos na região do Lago do Amor, por exemplo. “Ou seja, dar condições para que a secretaria possa se antecipar e planejar”.

Por fim, Sabadin destacou projetos para fazer bacias de contenção em locais específicos, de forma a “amortecer” o impacto das chuvas. “Especificamente e prioritariamente na região do Segredo, onde hoje estão os gargalos maiores, que são na Avenida Rachid Neder, e na região do Prosa”.

“O município já está com projeto de engenharia em execução e precisa levantar recursos, porque são grandes investimentos que precisam ser feitos para resolver. Requer investimentos pesados. Já tem planejamento executado, mas com o crescimento do perímetro urbano, há necessidade de recurso”.

Segundo ela, por exemplo, no encontro das avenidas Hiroshima e Mato Grosso, já existe uma bacia de contenção e amortecimento, o que seria uma inspiração para as próximas obras.

“As chuvas que caíram esses dias foram muito acima da média e se você pegar a maioria dos municípios não comporta essas chuvas. São coisas a longo prazo. Há mais de 20 anos, o município não tinha grandes investimentos em drenagem e, mesmo a longo prazo, a prefeitura investe forças nisso”.

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