Presa após perseguição, “ladra gata” ostentava vida fácil na internet
Estefanni Ramires de 19 anos, é natural de Ponta Porã, mas acabou presa em Campina Grande do Sul (PR)
“Não vou dar entrevista, estou muito feia”, disse a sul-mato-grossense Estefanni Ramires de 19 anos, à imprensa paranaense, ao ser presa em Campina Grande do Sul.
Natural de Ponta Porã - município distante cerca de 323 quilômetros de Campo Grande, a garota ficou conhecida como "ladra gata" após o flagrante com veículo roubado.
Conforme informações do jornal O Dia Online, ao ser capturada após uma perseguição envolvendo viaturas da Polícia Militar e até um helicóptero, a ladra disse que “se fosse um carro esportivo, não seria capturada”.
Questionada pelos jornalistas, Estefanni disse que estava feia e que, por isso, a entrevista seria concedida de costas, de maneira que não mostrasse o rosto, sem maquiagem.
Ainda na delegacia, quando um repórter lhe perguntou o porque do crime, a garota disse: “Cada um se vira como pode, né?”, em tom de deboche.
Ostentação - Com mais de quatro mil seguidores no Facebook, Estefanni gostava de ostentar nas redes sociais. Além das fotos de biquíni exibindo o corpo, também tinha imagens em festas e até ao lado de armas, ou fumando.
Perseguição - Estefanni Ramires, de 19 anos, roubou o veículo, uma camionete Nissan Frontier no bairro Guatupê, em São José dos Pinhais. De acordo com o site Tribuna PR, ela estava acompanhada de um comparsa, porém, ele não foi identificado.
Após a polícia ser acionada, o veículo começou a ser procurado, com auxílio de um helicóptero. Assim que encontrado, já que a camionete tinha rastreador, Estefanni foi acompanhada sem saber pelos militares.
Depois, iniciou-se uma perseguição, fazendo um cerco até que a assaltante se rendesse, na rodovia BR-116, já no território do município de Campina Grande do Sul. Ela foi presa em flagrante e levada para a delegacia, onde foi reconhecida como autora do crime pela vítima. O rapaz que estava com ela segue sendo procurado.
Como a assaltante estava desarmada, acredita-se que ele levou a arma usada no crime. No Paraná, Stefanni foi chamada de "ladragata" por veículos de comunicação após sua prisão.