Preso por ameaça de massacre em escola chora em delegacia e é liberado
À polícia, jovem de 18 anos disse que tudo não passou de uma brincadeira
Um jovem de 18 anos, que foi encaminhado à delegacia na noite de ontem (10) depois rotear rede de Wi-Fi com ameaça de massacre na Escola Estadual Hércules Maymone, em Campo Grande, chorou e disse que tudo não passou de uma 'brincadeira'.
Em depoimento à polícia, o estudante disse que o nome da rede que fazia referência à massacre era apenas uma brincadeira e, segundo ele, nos dias anteriores, outros colegas também teriam feito a mesma coisa. O celular do jovem foi apreendido e passará por perícia.
O estudante assinou termo de compromisso e foi liberado. Ele responderá por ameaça e apologia ao crime. A 'brincadeira' mobilizou três viaturas da Polícia Militar.
O caso - Na noite de ontem, a Polícia Militar foi acionada após uma ameaça de massacre na Escola Estadual Hércules Maymone, localizada na Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. O aluno de 18 anos roteou a rede de Wi-Fi com a mensagem ''Massacre Hércules às 20h30''.
Por meio de um aplicativo, a Polícia Militar chegou ao autor da ameaça. Aos militares, o estudante disse que escreveu a mensagem em tom de brincadeira. Ele foi detido e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
Mais dois casos com o mesmo tipo de ameaça foram registrados na quarta-feira. Um na Escola Estadual Padre José Scampini, no Coophavila II e o outro em uma escola de Dourados.
Com esses três casos, chegam a nove o número de ameaças de massacres em escolas públicas do Estado.