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Capital

Preso por estupros de pacientes em centro de saúde alega amnésia alcóolica

Acusado disse que tinha bebido pinga momentos antes de ir acompanhar a filha na unidade de saúde

Clayton Neves | 01/09/2021 16:37
Criminoso está preso na delegacia da mulher e vai passar por audiência de custódia amanhã. (Foto: Henrique Kawaminami)
Criminoso está preso na delegacia da mulher e vai passar por audiência de custódia amanhã. (Foto: Henrique Kawaminami)

Preso por estuprar a própria filha e uma idosa no CRS (Centro Regional de Saúde) do Coophavila II, servente de pedreiro, de 52 anos, disse em depoimento que tinha bebido pinga momentos antes de ir acompanhar a filha na unidade. Alegando amnésia alcoólica, o acusado disse que não se lembrava do que aconteceu no quarto, no entanto, que “jamais faria” algo parecido com o que estava sendo acusado.

“Ele foi preso em flagrante e já ouvimos na sequência, no entanto, disse que havia ingerido pinga e não se lembra de nada”, explica a delegada Joilce Silveira, responsável pela investigação. O homem não tinha passagens pela polícia e agora vai responder por estupro de vulnerável, já que as vítimas estavam sedadas quando foram abusadas.

Preso na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), ele passará por audiência de custódia que vai definir se ficará preso preventivamente em um presídio.

O homem, autor dos abusos, é pai de uma das vítimas, de 29 anos. Ele estava como acompanhante dentro do quarto e foi preso em flagrante pela GCM (Guarda Civil Metropolitana). As vítimas tinham sofrido surto psicótico e estavam medicadas no mesmo quarto, em observação.

Por volta das 2h da madrugada, uma funcionária do CRS passou pelo quarto e viu o criminoso com o pênis para fora da roupa, abusando da própria filha. Momentos antes, ela já havia visto o homem andando nu dentro do quarto. A funcionária saiu para procurar uma responsável e contar sobre o que tinha visto.

Pouco tempo depois ela e o responsável pelo CRS voltaram ao quarto para verificar o que estava acontecendo e encontraram a idosa com as roupas, short e calcinha, abaixadas até a altura do joelho. Agitada, a vítima não conseguia se expressar por causa da sonolência causada pelos remédios.

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