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Capital

Preso que participou de festa do PCC na Máxima ganha alvará de soltura

Nyelder Rodrigues | 30/09/2016 19:25
Alexandrinho posa em foto durante festa do PCC; imagens foram amplamente divulgadas nas redes sociais (Foto: Arquivo)
Alexandrinho posa em foto durante festa do PCC; imagens foram amplamente divulgadas nas redes sociais (Foto: Arquivo)

Um dos presos que participaram da festa promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande para comemorar os 23 anos de fundação da facção, no dia 31 de agosto, Alexandre Barreto de Castro, apelidado de Alexandrinho, conseguiu habeas corpus na Justiça Estadual e a prisão dele foi revogada.

O pedido foi feito pela Defensoria Pública Estadual, que entre as alegações feitas, apresentou que há constrangimento ilegal na prisão de Alexandre, já que ele está há dois anos preso preventivamente, enquanto o processo caminha lentamente. Assim, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu que ele aguarde o julgamento em liberdade.

Alexandrinho era um dos suspeitos de participar da morte do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura, no dia 3 de junho de 2014, em um roubo de malote ocorrido no Indubrasil. Rony e outro policial faziam o serviço particular de transporte de valores para a fábrica de bebidas Funada, quando foram interceptados por uma quadrilha.

Os bandidos chegaram atirando por trás do carro que Rony dirigia, o atingindo na nuca e o matando na hora. Após tiroteio, o grupo fugiu sem conseguir levar o malote. Um mês depois, Alexandrinho foi preso ao ser baleado em confronto com o BPChoque (Batalhão de Polícia Militar de Choque), no Nova Lima.

Após ficar em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Alexandrinho se recuperou e foi encaminhado à Máxima. Porém, em outubro de 2015, por falta de provas no inquérito policial, a Justiça inocentou ele e Rafael Fernandes de Quadros, condenando apenas Kelvin Willian Santarosa da Silva, de 26 anos, há 26 anos e oito meses de prisão.

Porém, Alexandrinho permaneceu detido na Máxima por resistência à prisão e tentativa de homicídio pois, no dia que foi baleado pela polícia, ele atirou contra os policiais. Ele ainda não foi julgado por estes crimes e estava preso preventivamente, ganhando a liberdade em decisão dos desembargadores do TJ-MS nesta quinta-feira.

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