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Capital

Principal avenida da cidade, Afonso Pena também é cenário de morte

Viviane Oliveira | 23/10/2016 09:27
Na madrugada do dia 17 de outubro do ano passado, o motociclista Maikon morreu em acidente envolvendo carro, na Avenida Afonso Pena. (Foto: arquivo/Gerson Walber)
Na madrugada do dia 17 de outubro do ano passado, o motociclista Maikon morreu em acidente envolvendo carro, na Avenida Afonso Pena. (Foto: arquivo/Gerson Walber)
Homens motociclistas são 85% das vítimas que foram a óbito, no ano passado. (Foto: divulgação/GGET)
Homens motociclistas são 85% das vítimas que foram a óbito, no ano passado. (Foto: divulgação/GGET)

Dados divulgados pelo Programa Vida no Trânsito, coordenado pela Secretária Municipal de Saúde em parceria com a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e o GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito), mostram que a Afonso Pena, principal avenida da cidade, foi a que mais registrou mortes no trânsito em 2015.

O estudo, divulgado neste mês, foi implantado há 6 anos com a finalidade de desenvolver ações para vigilância, controle e prevenção das mortes e lesões no trânsito.

Segundo o relatório, os acidentes de trânsito aconteceram com maior frequência entre às 3h e 5h59 de sábado. A Avenida Afonso Pena registrou maior números de mortes, com cinco casos, seguida da Duque de Caxias, Gury Marques e Ernesto Geisel, que ficaram empatadas com quatro registros cada uma.

Homens motociclistas são 85% das vítimas que foram a óbito, com idades entre 18 e 25 anos. No total, foram contabilizados 10.363 acidentes, sendo 7.711 vítimas, com 96 mortes. Em relação a óbitos foram 14% a menos que em 2013, quando foram 112 mortes.

A Avenida Afonso Pena registrou maior números de mortes. (Foto: divulgação/GGET)
A Avenida Afonso Pena registrou maior números de mortes. (Foto: divulgação/GGET)

O estudo mostra ainda que os meses que mais ocorreram acidentes com mortes no trânsito foram em julho com 12 casos, setembro (18) e dezembro (11). A infração cometida por motorista que mais matou foi excesso de velocidade com 32,1% , condutor sem habilitação 17%,8, desrespeito a sinalização de pare 10% e direção sob efeito de álcool 9,2%.

Quem mais morreu no trânsito foram os motociclistas, com 62 casos, pedestres (20) e ciclistas (6). Os números de mortes que ocorreram em hospitais em até 30 dias, também foram registrados pelo órgão.

A campeã em acidentes graves é a Avenida Gury Marques, saída para São Paulo, em seguida vem a Avenida Afonso Pena, Guaicurus e Duque de Caxias. (Foto: reprodução/GGET)
A campeã em acidentes graves é a Avenida Gury Marques, saída para São Paulo, em seguida vem a Avenida Afonso Pena, Guaicurus e Duque de Caxias. (Foto: reprodução/GGET)

A campeã em acidentes graves foi a Gury Marques com 41 casos, em seguida vem a Afonso Pena e a Guaicurus com 30 registros cada uma. Também estão na lista das mais perigosas a Duque de Caxias, Gunter Hans, Prefeito Lúdio Martins Coelho, Presidente Ernesto Geisel, Júlio de Castilhos, Doutor Euler de Azevedo, Manoel da Costa Lima, Ministro João Arinos, Guaicurus, Rua da Divisão, Avenida das Bandeiras, Eduardo Elias Zahran, Presidente Vargas e Evelina Selingardi. 

Em um ano a frota de veículo também aumentou 4%, na comparação com o mesmo período de 2014, quando foram contabilizados 510.255 veículos e, em 2015, 531.781.

Fatal - Uma das mortes registradas no ano passado, na Avenida Afonso Pena, foi na madrugada do dia 17 de outubro, quando Maikon Augusto Rocha, 25 anos, morreu após colidir a moto que conduzia contra um carro no cruzamento da Rua Professor Luís Alexandre de Oliveira, a Via Parque. A passageira da motocicleta, uma gestante que na época tinha 14 anos, ficou ferida.

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