Professores da Capital confirmam participação em greve nacional
Foi aprovado por unanimidade em assembleia que terminou na noite desta segunda-feira (6) a participação de professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande na greve nacional que acontece a partir do próximo dia 15, em repúdio às regras que devem ser impostas pela Reforma da Previdência.
O encontro aconteceu na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e, antes da votação, foi realizado um debate com a participação de economistas, advogados e sindicalistas.
O movimento nacional engloba várias categorias, como os bancários, mas ganha força principalmente no funcionalismo público, setor que possui maior autonomia e segurança para reivindicar melhorias trabalhistas.
Em Mato Grosso do Sul, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) encabeça o movimenta entre os sindicatos da área da educação, sendo que a participação de educadores das duas principais cidades já estão confirmadas - além de Campo Grande, Dourados também irá paralisar as atividades no período.
A Reforma da Previdência está sendo fortemente debatida entre os trabalhadores, que refutam as mudanças propostas, enquanto os parlamentares que fizeram a proposição buscam justificar elas como necessárias devido ao déficit previdenciário.
Entre eles está o deputado federal por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB), presidente da Comissão Especial que analisa a questão na Câmara. Se aprovada lá, a proposta vai para avaliação do Senado.
"Depois de aprovar a PEC do Teto de Gastos, reduzindo a níveis drásticos o financiamento de politicas públicas fundamentais para a população brasileira, o governo Temer promove o ataque mais severo à classe trabalhadora. A PEC 287/2016, denominada Reforma da Previdência, é, na verdade, o fim da aposentadoria", frisa em nota a ACP.