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Capital

Professores rejeitam escalonamento e continua impasse sobre reajuste

Leonardo Rocha | 23/09/2014 18:19
Presidente da ACP, Geraldo Alves, espera que Gilmar Olarte apenas cumpra a lei (Foto: Marcelo Victor/Arquivo)
Presidente da ACP, Geraldo Alves, espera que Gilmar Olarte apenas cumpra a lei (Foto: Marcelo Victor/Arquivo)

Continua o impasse entre os professores com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, em relação ao reajuste salarial de 8,46%, que seria concedido no mês de outubro. Eles se reuniram na tarde de hoje (23), na Esplanada Ferroviária, e não chegaram a um acordo. As negociações seguem pelos próximos dias.

O prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou hoje (23), durante a manhã, que pretende escalonar o reajuste, não pagando em uma parcela única, já que segundo ele, tem até o mês de novembro para conceder o reajustes para os 5,5 mil professores da Capital.

“Nós contratamos uma assessoria financeira para apresentar a proposta ao prefeito, no entanto ele diz que existe uma divergência de dados, dizendo que não tem condições (financeiras) para dar o reajuste em outubro", afirmou o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves.

De acordo com o presidente, a entidade quer apenas "que se cumpra a lei". Ele ressaltou que a negociação irá continuar nos próximos dias, e espera que seja cumprido o que foi acordado. Geraldo ponderou que ainda se está na fase de discussão. “Se não houver entendimento, então podemos consultar a categoria, para que esta possa decidir o que fazer”, explicou.

Reunião – A equipe do Campo Grande News foi até o gabinete do prefeito, quando foi informada que esta reunião havia sido cancelada, no entanto ela ocorreu das 15h até às 16h20, no gabinete da Esplanada Ferroviária, de acordo com informações do presidente da ACP, Geraldo Alves.

Piso Nacional - Segundo a lei municipal, o reajuste de 8,46%, previsto para o dia 1° de outubro, vai equiparar o valor do piso nacional dos professores, na jornada de 20 horas semanais. Este reajuste irá custar R$ 3,6 milhões a mais para os cofres públicos da prefeitura, sendo o salário pago em R$ 2.546,00.

A prefeitura diz que não tem condições de arcar com estes valores, que foram previstos em lei aprovada em 2012, quando o prefeito de Campo Grande era Nelsinho Trad (PMDB). Em 2013, o então prefeito Alcides Bernal (PP) ameaçou não cumprir esta lei e depois de protestos de professores, recuou e negociou para que os pagamentos fossem feitos em abril e outubro deste ano.

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