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Capital

Professores rejeitam proposta da prefeitura e mantém greve nas escolas

Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques | 26/05/2015 15:18
Professores, em assembleia geral hoje à tarde, exigem definição de um índice concreto (Foto: Fernando AntunesArquivo)
Professores, em assembleia geral hoje à tarde, exigem definição de um índice concreto (Foto: Fernando AntunesArquivo)

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) rejeitaram, em assembleia geral na tarde de hoje (26), a proposta de reajuste salarial a partir de outubro deste ano. Com a decisão, eles mantiveram a greve nas escolas municipais, que começou ontem em Campo Grande.

A proposta do prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), é elevar os salários em 8,3% a partir de outubro deste ano. No entanto, o que pesou na decisão dos trabalhadores, foi o aumento estar condicionado ao limite prudencial no gasto com pessoal, que não pode ultrapassar 51,3%.

Segundo o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, a prefeitura não especificou o percentual do reajuste. De manhã, o secretário municipal de Administração e interino da Educação, Wilson do Prado, citou que poderia chegar a 8,3%.

Na reunião de hoje, os professores exigiram a definição do índice por escrito.

Levantamento da entidade mostra que a adesão à greve é de 50% em Campo Grande. Ontem, a prefeitura tinha informado que 48 das 94 escolares aderiram à paralisação do magistério.

Em Campo Grande, 101 mil estudantes estão matriculados nas escolas municipais e estão sendo prejudicados pela greve.

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