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Capital

Programa destina R$ 1,4 milhão aos produtores da APA do córrego Guariroba

Valores integram o Programa Manancial Vivo desenvolvido pela Prefeitura com parceria de diversas instituições

Izabela Sanchez | 28/06/2018 13:03
Área de Proteção Ambiental do córrego Guariroba (Divulgação/PMCG)
Área de Proteção Ambiental do córrego Guariroba (Divulgação/PMCG)

Por meio do PMV (Programa Manancial Vivo) a Prefeitura de Campo Grande destina R$ 1,4 milhão aos produtores rurais da APA (Área de Produção Ambiental) do córrego Guariroba. O dinheiro destina-se aos produtores que adotaram as diretrizes do programa. Juntos eles já receberam R$175 mil no primeiro semestre, além de R$ 883 mil referentes aos PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais) realizados nas propriedades.

“Todos ganham com a preservação da região. Os proprietários da região, além de produtores rurais, também se tornam produtores de água, pois, com a conservação do solo e da água, estudos demonstraram que a vazão do córrego Guariroba está se mantendo ao longo do ano e inclusive com indicação de aumento”, destacou o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa.

Os produtores que ainda não estão inscritos que já adotam práticas contempladas pelo programa também poderão receber incentivos do PSA, desde que mantenham os comprometimentos com as práticas e se inscrevam no PMV.
O Programa funciona por adesão voluntária de restauração do potencial hídrico e do controle da poluição difusa no meio rural. O PMV também prevê adequação ambiental e pagamento por serviços ambientais aos produtores rurais.

O pagamento ocorre por meio de práticas e manejos conservacionistas, além da melhoria da distribuição da cobertura florestal na paisagem. Dessa forma, as práticas contribuem para o aumento da infiltração de água e para o abatimento efetivo da erosão, sedimentação e incremento de biodiversidade.

O PMV tem apoio do Programa Água Brasil, WWF-Brasil, do Programa Produtor de Águas da Agência Nacional de Águas (ANA), Ministério Público Estadual, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Associação de Recuperação Conservação e Proteção da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Embrapa Gado de Corte, Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), Conselho Gestor da APA GUARIROBA, Sindicato Rural de Campo Grande, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Águas Guariroba, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB),Anhanguera Uniderp e TBG.

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