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Capital

Projeto de viaduto em lugar de rotatória continua travado na Caixa

Michel Faustino | 11/01/2016 19:40
Imagem de um dos projetos de viaduto na rotatória da Gury Marques que já foram elaborados. (Foto: Reprodução)
Imagem de um dos projetos de viaduto na rotatória da Gury Marques que já foram elaborados. (Foto: Reprodução)

No papel há quatro anos, o projeto para a construção do “Viaduto Coca Cola”, no cruzamento das avenidas Gury Marques e Interlagos, na saída para São Paulo permanece travado. A obra faz parte do do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2 Mobilidade Urbana, cuja verba para execução está parada na Caixa Econômica Federal.

Após anos sem nenhum encaminhamento, a prefeitura contratou em janeiro do ano passado a empresa FCK Engenharia e Consultoria Ltda para a elaboração de um estudo e a viabilidade técnica de construção do Viaduto. Inicialmente, a obra foi orçada em R$ 31 milhões e seria executada em 18 meses.

De acordo com o superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal, Márcio Fonseca, as discussões quanto a liberação dos recursos para o projeto foram retomadas, mas não há nenhuma previsão.

A construção do viaduto na Gury Marques está entre os 12 projetos previstos no PAC Mobilidade encaminhados pelo Executivo. Destes, sete já foram aprovados. Entre eles, o de requalificação das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro, Calógeras, Gury Marques e das ruas Guia Lopes, Brilhante e Bahia.

O viaduto foi concebido como uma alternativa para dar maior fluidez e segurança ao trânsito de veículos no local, que constantemente enfrenta problemas de congestionamento nos horários de pico.

Ao analisar a situação em abril do ano passado, o arquiteto e urbanista especialista em trânsito Fayez Rizk disse em entrevista ao Campo Grande News que, naquela região, a intervenção é necessária, mas não seria a única opção.

“Ali na Coca-Cola você tem um fator que são os corredores de ônibus e aí [além do fluxo de veículos] entra outra questão: o coletivo não pode ter o fluxo interrompido, é outro questionamento, outra etapa. No entanto, no trânsito não existe solução definitiva. Tem-se uma melhora, porque cem por cento dos veículos chegarem e passarem na mesma hora não tem como fazer em lugar nenhum”, diz.

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