Promotoria prepara investigações contra 30 clínicas de estética da Capital
Outras sete já são investigadas sob suspeita de fazerem procedimentos médicos não permitidos
A 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande informou que prepara aproximadamente mais 30 investigações contra empresas e profissionais suspeitos de oferecer procedimentos estéticos que põem em risco a vida e a saúde de clientes, em especial as mulheres atendidas nos locais.
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Em Campo Grande, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) investiga 37 clínicas e profissionais de estética suspeitos de oferecer procedimentos que colocam em risco a saúde dos clientes, principalmente mulheres. Sete investigações foram abertas recentemente, focando clínicas em bairros nobres, com indícios de irregularidades sanitárias, uso de produtos vencidos e procedimentos invasivos realizados por profissionais sem formação médica. Mais 30 investigações estão sendo preparadas, com o MPMS notificando os responsáveis e prometendo levar os casos à Justiça caso as suspeitas sejam confirmadas.
Nesta semana, sete foram abertas. Todas elas miram clínicas localizadas em bairros nobres da Capital, como Centro, Chácara Cachoeira e Santa Fé.
A promotoria "já iniciou diligências e expediu notificações aos responsáveis para apresentação de explicações e de documentos", informa publicação no site do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) sobre as futuras investigações.
Caso as informações levantadas sobre as 37 clínicas e profissionais comprovem os riscos, a promotoria levará os casos à Justiça.
Suspeitas - As clínicas já investigadas são suspeitas de irregularidades sanitárias e de submeterem pacientes a procedimentos invasivos, permitidos somente aos médicos. De acordo com o que as investigações apuraram até agora, nenhum dos profissionais envolvidos tem formação em medicina.
Uma das investigadas, por exemplo, é uma cirurgiã-dentista. O Campo Grande News ouviu mais de uma ex-paciente que a denunciou por erro e alega ter ficado com sequelas após se submeter a procedimento estético. Saiba mais aqui.
Relatórios da Vigilância Sanitária Municipal anexos a seis investigações que já começaram, descrevem que medicamentos adquiridos sem prescrição médica e sem que houvesse farmacêutico para aplicação na veia do paciente foram encontrados. Além disso, foram flagrados produtos vencidos, armazenados junto a alimentos ou com suspeita de reutilização, mesmo sendo de aplicação única.
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