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Capital

Protesto reúne 1,5 mil pessoas na Avenida Afonso Pena, segundo a PM

Ricardo Campos Jr. e Fernanda Yafusso | 17/03/2016 19:53
Protesto reúne muitas famílias na Avenida Afonso Pena (Foto: Fernando Antunes)
Protesto reúne muitas famílias na Avenida Afonso Pena (Foto: Fernando Antunes)
Manifestante com bandeira brasileira na Afonso Pena (Foto: Fernando Antunes)
Manifestante com bandeira brasileira na Afonso Pena (Foto: Fernando Antunes)

A PM (Polícia Militar) afirma que 1,5 mil pessoas estão reunidas na Avenida Afonso Pena, perto do MPF (Ministério Público Federal), no protesto contra o PT, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já a organização estima em mil o número de participantes.

Dez militares acompanham o movimento junto com servidores da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

O evento transcorre de forma pacífica. A população levou cartazes, faixas e fogos de artifício. Elas estão acompanhadas por um carro de som.

“Nós estamos lutando não para tirar um partido, mas sim uma organização criminosa”, disse o agente da Polícia Federal André Salineiro, 39 anos, que levou a esposa e as duas filhas, uma de 4 e outra de 12 anos, para a manifestação.

A família levou uma barraca e pretende acampar na Avenida Afonso Pena. “Não podemos mais ficar quietos, nós estamos aqui para mostrar apoio aos brasileiros. Trouxe minhas filhas para participar desse momento histórico”, afirma.

O produtor rural Frederico Paniago, 34 anos, foi de cavalo para a avenida. “Nós queremos dar um basta nisso tudo. Só trabalhamos e pagamos impostos, chega”, exclama. A propriedade dele fica em Jaraguari, mas o manifestante mora na Capital, tendo participado também do ato realizado no último domingo.

Waldecir Alves Batista é coordenador-geral da Maçonaria em Mato Grosso do Sul. Ele diz que a entidade deve levar 150 pessoas para o protesto. “Estamos imbuídos no propósito de combater a corrupção de forma apartidária”, pontua.

As manifestações começaram ontem à noite, principalmente contrárias à nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil de Dilma e consequente divulgação, horas depois, de conteúdos de ligações telefônicas do líder petista com a presidente, pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Conforme a organização, três mil participaram do ato.

O protesto, inclusive, se concentra na frente do MPF porque é a instituição que, em Curitiba (PR), comanda as investigações sobre o maior escândalo de corrupção já revelado no Brasil. Entre os manifestantes, até o fechamento deste texto, estavam principalmente membros do Movimento Reaja Brasil e Chega de Impostos, que também participaram da organização do ato contra a corrupção no domingo passado, dia 13 de março.

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