Quadrilha que sequestrou advogada também agiu em outros dois roubos
Titular da Defurv diz que adiantou prisões de investigados após sequestro de advogada na Capital
O grupo criminoso envolvido no sequestro da advogada na noite de terça-feira (30) no Centro de Campo Grande teria participação em outros dois casos de sequestros relâmpagos. Os criminosos são investigados em uma apuração complexa da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) que ocorre há mais de um mês.
Ao Campo Grande News, a titular da delegacia Aline Sinotti disse que as investigações de membros do grupo criminoso começaram em junho e estava sob sigilo. Desde então, os suspeitos passaram a ser monitorados, mas o sequestro da advogada que terminou em prisões fez a Defurv adiantar prisões de suspeitos.
Segundo a delegada, a investigação de vários sequestros relâmpagos já ocorre há mais de trinta dias. No caso do comerciante de 54 anos sequestrado em uma Hilux no dia 25 de junho, a polícia prendeu dois envolvidos e outros cinco foram identificados. O cativeiro era comandado por uma mulher que foi presa em flagrante faz duas semanas.
Ainda conforme a titular da Defurv, em outro caso de sequestro, no qual uma mulher de 31 anos foi vítima em um Ford Fiesta em 16 de julho, quatro suspeitos foram identificados. A ação criminosa era coordenada por uma mulher.
Crime - A advogada, de 30 anos, foi sequestrada na Rua Euclides da Cunha, quando esperava o marido sair de confraternização, por volta das 22h, ontem à noite. Ela foi rendida por Michael Vera Cruz de Assis, 30 anos, e Ronaldo Andrade Costa, 23 anos.
Segundo o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Marcus Vinícius Pollet, Michael tem passagem por roubo, furto e posse de armas e, Ronaldo, homicídio e porte ilegal de armas.
A polícia foi avisada do sequestro pelo marido da advogada, que saiu do restaurante e não a encontrou esperando, como ela havia acabado de avisar, por celular.
Com identificação do veículo – SUV Toyota RAV4 – os policiais começaram a fazer ronda pela cidade e encontraram o carro com as características em posto de combustíveis na Avenida Duque de Caxias.
Na abordagem, foram encontrados Michael e Ronaldo, que já havia levado a advogada para o cárcere, na região do Indubrasil. Os bandidos disseram que ela seria mantida presa até que o veículo fosse levado até Corumbá. Eles receberiam R$ 3 mil pelo serviço.