Quadrilha que sequestrou coronel já tinha feito outros quatro roubos
Ordens eram de presidiários
A quadrilha que sequestrou o coronel da reserva da PM (Polícia Militar) Roberto Francisco de Souza no último dia 19, em Campo Grande, já tinha feito outros quatro roubos.
Investigações da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos) apontam que o bando preso após sequestrar o policial agia desde janeiro a mando de presidiários.
Segundo a Defurv, em três meses, a quadrilha fez cinco roubos de veículos. Em um deles, os bandidos invadiram uma residência, fizeram uma família refém e roubaram dois caminhões e um Ford Ka.
Conforme as investigações, Theomar Novas Monteiro, de 21 anos; Wilberson de Assis Ojeda, de 20 anos; Naywasany Fernandes da Costa, de 20 anos, o marido dela; uma adolescente de 16 anos, e mais três pessoas ainda não identificadas, eram comandadas por detentos de presídios.
De acordo com a Defurv, os presidiários determinavam qual modelo era para ser roubado e então o grupo “corria atrás” e praticava o crime.
Eles sempre mantinham as vítimas reféns por um determinado período até que o veículo chegasse à fronteira: Bolívia ou Paraguai.
O bando foi preso no mesmo dia em que sequestraram o coronel da PM e mais dois amigos. Um dos presos, Vantuir da Silva Nunes de Assis, de 34 anos, já está solto. A Justiça entendeu que não havia provas suficientes do envolvimento dele para mantê-lo na cadeia.