Rapaz alugou imóvel para abrir pastelaria, mas guardava 1,5 t de droga
João Carlos Wapnyk, de 23 anos, foi preso com maconha guardada em imóvel da Rua Abélia
Longe de qualquer suspeita. Assim definiram moradores da Rua Abélia, no Bairro Moreninha, em Campo Grande, sobre João Carlos Wapnyk, 23 anos, preso com 1,5 tonelada de maconha guardada em um imóvel da região. Até então, os vizinhos aguardavam a abertura da pastelaria que João Carlos prometeu abrir no salão anexo ao imóvel. Fato que nunca aconteceu.
João Carlos é funcionário de um supermercado do bairro e sempre foi visto trabalhando, longe de suspeitas. Há três meses, alugou a casa na Rua Abélia e pagava R$ 1,4 mil à risca. Inclusive, o locador pegava o valor no trabalho do rapaz. Mas, Wapnyk nunca mudou. "Só passava às vezes, estacionava e logo ia embora", disse uma moradora da rua.
Os vizinhos, no início, não desconfiaram. "Ele veio com família e tudo, falava que abriria uma pastelaria, mas nunca abriu", comenta outra vizinha. Ao passar das semanas, os moradores começaram a estranhar pelo alto valor do aluguel e o local continuar vazio. Na terça-feira se surpreenderam com a batida da polícia.
Agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) vigiaram o local e viram uma dupla descarregando os tabletes de droga. No momento em que entraram na residência, os dois homens fugiram pulando muro dos fundos. João foi encontrado com o adolescente dentro da casa, enquanto os dois separavam, pesavam e embalavam a maconha.
No local, foram encontradas caixas com mais entorpecentes, fitas adesivas e balanças de precisão. Ao todo, foram apreendidos 1.524 toneladas do entorpecente, avaliada em R$ 3.054.800 milhões.
João Carlos tem diversas passagens por tráfico de drogas nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã e Sidrolândia. Ele aguarda por audiência de custódia.
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