Rapaz envolvido em tiroteio na saída de boate será monitorado por tornozeleira

O barbeiro Lucas Matheus Adonis Torres, de 23 anos, que foi ferido em frente de boate na Avenida Afonso Pena em tiroteio com policiais militares, na manhã de domingo (5), foi solto em audiência de custódia realizada ontem (7). Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica pelo prazo de 180 dias. A decisão é do juiz Fernando Chemin Cury.

O magistrado também determinou medidas cautelares a Lucas como: proibição de frequentar bares, boates, botecos, casas de jogos, prostíbulos e locais congêneres, recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana e feriados (das 20h às 6h). O rapaz foi baleado na barriga, passou por cirurgia na Santa Casa para retirada de projétil e recebeu alta ontem, por volta das 10h.

Antes de ser detido por se envolver em confusão na boate, Lucas já havia sido preso no dia 28 de maio deste ano com cinco armas de fogo e 153 munições. Por conta do flagrante de maio, passou a responder por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e restrito, além de receptação.

Em outubro, Lucas foi preso novamente por receptação. Na barbearia dele, foram encontrados dois relógios furtados da casa do advogado João Alex Monteira Catan, 68 anos, pai do deputado estadual João Henrique Miranda Soares Catan (PL).

No último domingo, o rapaz se envolveu em confusão após sair de uma boate na Avenida Afonso Pena. Ele era passageiro de um Ford Ecosport, foi baleado na barriga em tiroteio com policiais militares e foi levado para a Santa Casa com escolta policial. O amigo dele, Gustavo Matoso Medina, também de 23 anos, era quem dirigia o automóvel. No carro, foram apreendidas uma pistola e uma porção de maconha.

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