Rapaz morre ao ser baleado dentro do carro e amigas se desesperam; veja vídeo

Hugo Henrique Beltrão Santana, 22 anos, morreu na madrugada deste domingo (31), após ser baleado na saída de uma tabacaria no Jardim Leblon, em Campo Grande. A vítima ainda conseguiu ir dirigindo até a Rua Ciríaco Maymone, na Vila Bandeirantes. O carro era ocupado por mais 5 meninas que se desesperaram quando perceberam que o rapaz estava morto.

A câmera de segurança de uma residência registrou o momento em que Hugo para o carro Hyundai HB20, no meio da rua, 00h37. Duas jovens descem do veículo gritando, desesperadas. Uma delas fala: “Meu Deus, alguém ajuda. Chama a ambulância". Enquanto isso as outras três permanecem dentro do automóvel.

Na sequência todas saem, uma delas aparece no vídeo mancando e senta no meio-fio. As amigas de Hugo começam andar de um lado para o outro, pedindo socorro. Na imagem é possível perceber que a vítima cai com o corpo para o lado do banco do passageiro.

Chorando uma delas pede “Liga para polícia”. Ao lado do corpo,  outra grita o nome do rapaz. Neste momento passa um motociclista na rua e jovem de vestido preto pergunta “moço, como é o nome dessa rua, pelo amor de Deus, meu amigo levou um tiro”.

Outro motociclista para do lado do carro, estaciona e desce para ajudar as meninas. Ele vai até a porta do motorista e fica olhando a vítima morta.

No áudio da câmera dá para ouvir uma das meninas chorando e ligando para um rapaz. Na ligação ela diz: “O Hugo levou um monte de tiro aqui com nós”.

Em outro vídeo, cerca de 20 minutos depois, as imagens mostram policias do Batalhão do Choque chegando no local dos fatos.

Conforme apurou o Campo Grande News, o socorro foi acionado, mas quando as esquipes do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegaram, o rapaz já estava morto. Uma moça foi baleada no pé e precisou ser encaminhada para o hospital, mas ainda não se sabe se a vítima é uma das meninas que aparecem nas imagens.

Até o momento não há informação sobre a dinâmica dos fatos e nem motivação do crime.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e será investigado pela Polícia Civil.

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