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Capital

Revitalização do Centro começa em 2018 para não atrapalhar comércio

Ricardo Campos Jr. e Bruna Kaspary | 18/11/2017 10:36
Rua 14 de Julho, região central de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Rua 14 de Julho, região central de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), decidiu adiar para 2018 o início das obras de revitalização do Centro para não atrapalhar o comércio de fim de ano. Essa possibilidade já havia sido cogitada pela prefeitura, que prometeu consultar os donos das lojas na região para saber a opinião deles sobre o assunto antes de tomar a decisão.

Marquinhos afirmou que as obras já estão em processo de licitação, “mas não vou fazer nada que vá atrapalhar os comerciantes”, pontuou.

Os trabalhos na rua 14 de Julho, que receberá a maior parte das intervenções, começarão pelo cruzamento com a avenida Fernando Corrêa da Costa. Estão previstas a revitalização das calçadas, arborização e remoção da rede elétrica e de telecomunicações, que hoje é exposta. Ela passará em galerias por baixo da via.

Do cruzamento com a Afonso Pena até a esquina com a Marechal Rondon, serão removidas as vagas de estacionamento e uma das faixas de rolamento será suprimida a fim de aumentar a calçada.

Futuramente, as linhas de ônibus que passam pela via e também pela Rua 13 de Maio serão deslocadas para a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, onde serão montados corredores de transporte coletivo até mesmo com estações de embarque e desembarque.

No dia 21 de setembro, a prefeitura fechou cinco consultorias no valor de R$ 2,2 milhões. Foram contratadas empresas especializadas em economia e finanças, arquitetura, engenharia, socioambiental e assessoria técnica.

Dias depois, em 29 de setembro, empresa de tecnologia da informação foi contratada por pouco mais de R$ 303 mil para fiscalizar a execução do enterramento dos fios. Alguns ajustes no projeto precisaram ser feitos. A Energisa, concessionária do abastecimento de energia da Capital, e empresas de telefonia estão sendo consultadas.

O Reviva Centro será custeado com U$ 56 milhões em recursos do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e contrapartida da prefeitura com investimento em mobilidade repassado pelo Governo Federal.

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