Obras na 14 de Julho começam até o fim de novembro, prevê prefeitura
Licitação será lançadas nos próximos dias e intervenções serão feitas a partir do cruzamento com a Fernando Corrêa da Costa
Engavetado desde 2013, o projeto milionário para revitalizar o centro de Campo Grande deve sair do papel até o fim de novembro. A prefeitura ainda não contratou empresa para executar as obras, mas o prenúncio já foi feito pela diretora de projetos estratégicos da Segov (Secretaria Municipal de Governo), Catiana Sabadin, que na manhã desta terça-feira (4) apresenta durante audiência pública na Câmara Municipal o cronograma da revitalização.
As obras na rua 14 de Julho, que receberá a maior parte das intervenções, começarão pelo cruzamento com a avenida Fernando Corrêa da Costa, para não atrapalhar as vendas do comércio no fim de ano.
“Sabemos que é uma data muito impactante, pois estamos falando de Natal, mas devemos começar as obras pela Fernando Corrêa, onde esse impacto será menor na questão comercial e onde tem quantidade menor de pessoas trafegando”, explica Catiana.
Contratos – As primeiras intervenções serão de enterramento da fiação elétrica e de telefonia. No dia 21 de setembro, a prefeitura fechou cinco consultorias no valor de R$ 2,2 milhões. Foram contratadas empresas especializadas em economia e finanças, arquitetura, engenharia, socioambiental e assessoria técnica.
Dias depois, em 29 de setembro, empresa de tecnologia da informação foi contratada por pouco mais de R$ 303 mil para fiscalizar a execução do enterramento dos fios.
Segundo a diretora, para que as obras comecem alguns ajustes no projeto precisaram ser feitos. A Energisa, concessionária do abastecimento de energia da Capital, e empresas de telefonia estão sendo consultadas.
Nos próximos dias mais concorrências públicas para a execução do embutimento de fios e outras fases do projeto devem ser lançadas.
Revitalização – A rua 14 de Julho será completamente transformada, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso. Vias adjacentes também devem receber intervenções.
O projeto inclui fiação subterrâneas, acessibilidade, sinalização viária, iluminação pública e paisagismo.
O Reviva Centro será custeado com U$ 56 milhões em recursos do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e contrapartida da prefeitura com investimento em mobilidade.