ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Santa Casa se compromete a devolver macas do Samu em até 4 horas

Regional se dispôs a ceder equipamentos para que o hospital não precise usar os do Serviço de Urgência

Lucia Morel | 04/11/2020 18:01
Macas do Samu são ocupadas por pacientes que chegam à Santa Casa nas ambulâncias. (Foto: Reprodução MPMS)
Macas do Samu são ocupadas por pacientes que chegam à Santa Casa nas ambulâncias. (Foto: Reprodução MPMS)

A Santa Casa se comprometeu a entregar num tempo máximo de até quatro horas, as macas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que chegam com pacientes e ficam retidas no hospital por falta de vagas. Há relato ainda de uma maca “desaparecida”, que deverá ser restabelecida ao serviço.

Para que isso seja possível, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul deverá fornecer os equipamentos à Santa Casa, conforme citou a promotora Luciana do Amaral Rabelo, da 76ª Promotoria de Justiça, que investiga a retenção de macas pela unidade hospitalar por até 146 horas.

Segundo a promotora, o HRMS teria se disposto a ceder os equipamentos para que os do Samu não fiquem retidos.

Conforme o acordo, o Samu ficou responsável por relatar à promotoria casos de retenção por maior tempo e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai intermediar a cessão de macas do HR à Santa Casa.

Dentro de 60 dias, o hospital, a Sesau e o Samu deverão informar se o acordo tem sido cumprido.

Visita técnica – No dia 28 de outubro, o Ministério Público visitou a Santa Casa e verificou cinco macas do serviço retidas no hospital. Quatro delas com pacientes na área verde do Pronto Socorro e outra na área verde.

Além das macas do Samu, estavam também em uso no hospital, equipamentos de ambulâncias de municípios do interior e do Corpo de Bombeiros.

O Campo Grande News relatou a situação na semana passada, em que o hospital informou que a superlotação obriga o uso de macas que chegam nas ambulâncias, já que não há leitos suficientes. Leia mais aqui.

Nos siga no Google Notícias