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Capital

Santa Casa tem R$ 3 milhões para Hospital do Trauma, mas obra continua parada

Nadyenka Castro e Aline dos Santos | 05/07/2013 12:37
Wilson Teslenco, presidente da ABCG em coletiva nesta sexta-feira. (Foto: Cleber Gellio)
Wilson Teslenco, presidente da ABCG em coletiva nesta sexta-feira. (Foto: Cleber Gellio)
Hospital do Trauma. Obra está parada desde o fim de maio. (Foto: Cleber Gellio)
Hospital do Trauma. Obra está parada desde o fim de maio. (Foto: Cleber Gellio)

A Santa Casa de Campo Grande tem R$ 3.013.740,56 em caixa para dar continuidade à obra do Hospital do Trauma, no entanto, por determinação do Ministério da Saúde, a construção da unidade de saúde está parada desde o fim de maio deste ano.

Para o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, a obra não está em andamento “porque de forma irresponsável a obra foi licitada, iniciada, e caminhou por um ano e meio sem projeto”.

De acordo com Teslenco, a informação é que a planta da unidade de saúde “não tinha sido aprovada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano”. Conforme o presidente da ABCG, não há detalhes da parte hidráulica, elétrica, instalações de gás e de projeto contra incêndio.

Diante do quadro, a ABCG está reavaliando as planilhas de custos. A obra já recebeu A obra já recebeu R$ 9.506.85,79. Deste total, R$ 1.199.455,88 foram pagos para a Realce entre 2002 e 2004 e R$ 5.293.662,35 para a Coletto, de 2010 a maio de 2013.

Desde o início da obra, como Hospital do Trauma, em 2010, o departamento de fiscalizações fez 26 medições. Ano passado eles levantaram uma série de considerações a serem respondidas sobre a quantidade de serviços medidos, a forma como eles eram quantificados, e valores que divergem da planilha inicialmente aprovada.

A obra volta a ser executada quando a ABCG conseguir responder porque a quantidade de serviços de medidos é incompatível com o projeto original e também explicar o porque dos itens de serviços feitos não estavam nessa tabela no Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, aceita pela Caixa Econômica Federal e Ministério da Saúde.

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