Se prisão não for prorrogada, casal Olarte deve ser solto nesta sexta
Caso não haja pedido de prorrogação da prisão temporária, nem saia o habeas corpus, o ex-vice prefeito Gilmar Olarte (PROS) e a esposa dele, Andreia Olarte (PROS), devem ser soltos nesta sexta-feira (19). A defesa entrou com pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) na terça-feira (16) e ainda não houve decisão. Até agora, Andréia Olarte não foi ouvida pelo Gaeco e a expectativa do advogado João Carlos Veiga Júnior é de que a oitiva seja nesta sexta-feira (19).
O casal foi preso na segunda-feira (15), em decorrência da Operação Pecúnia, deflagrada pelo Gaeco ( Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual).
Além do casal também foram presos o empresário Evandro Simões Farinelli e o corretor Ivamil Rodrigues de Almeida. O advogado de de Evandro Farinelli, Paulo Nagata, informou que o pedido de revogação da prisão foi negado e o advogado de Ivamil de Almeida não foi localizado até a publicação desta reportagem.
Investigação - De acordo com o Gaeco, as investigações começaram a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, denominada Casa da Esteticista.
Ainda segundo a operação, entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andreia adquiriu vários imóveis na Capital. Alguns bens ficaram em em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). A princípio, os bens seriam incompatíveis com a renda do casal, segundo a investigação.
Ivamil Rodrigues é apontado como braço direito do casal nas aquisições imobiliárias fraudulentas e Evandro Farinelli é suspeito de ceder o nome para que as aquisições fossem feitas. As quatro prisões são temporárias. São investigados os crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Pecúnia é uma palavra feminina que significa dinheiro.