Secretaria apura denúncia contra diretora por venda de parquinho e assédio moral
A Coordenadoria de Gestão Escolar foi acionada em 16 de fevereiro
A SED (Secretaria Estadual de Educação) apura denúncia contra a diretora do CEI Zé Du (Centro de Educação Infantil), Eliane Flores, em situações que incluem assédio moral contra servidores, falta de material para ensino por problema de gestão e suspeita de irregularidade na venda do parquinho por R$ 800.
Localizado no Parque dos Poderes, o CEI Zé Du atende filhos de servidores estaduais, com cerca de 300 alunos. A secretaria foi acionada em 16 de fevereiro. A reclamação foi direcionada à Coges (Coordenadoria de Gestão Escolar). A denunciante terá o nome preservado pelo Campo Grande News.
O documento menciona que a diretora delega funções que são do seu cargo e, caso não saia a contento, desmoraliza o servidor em frente dos colegas ou grupo de WhatsApp.
Também é citado falta de material, como o caso que não tinha massinha de modelar e tinta guache na aula de Artes. Além de falha no cardápio da merenda: foi relatado que uma servidora teve que sair durante o expediente, com o seu próprio carro, para buscar os mantimentos. Já a diretora é citada por sair mais cedo do trabalho para ir ao salão de beleza. No diálogo, ela informa que não voltaria mais, por ter conseguido horário para "unha e cabelo",
Noutro ponto, a denunciante relata que a direção obteve emenda parlamentar para um parquinho e vendeu o antigo, apesar de ser patrimônio do Estado.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação informa que a reclamação foi averiguada, assim como todas as outras denúncias acerca do CEI Zé Du. “A SED tomou todas as medidas de orientação, averiguação dos fatos e providências necessárias, bem como, sobre o parquinho, igualmente está sendo averiguado e a gestão da unidade prestando os esclarecimentos solicitados”.
A reportagem entrou em contato com a diretora Eliane Flores. Ela não quis se manifestar. "Preciso de autorização do jurídico da SED para responder", informou. Na sequência, pediu que o jornal procurasse o setor de comunicação da secretaria.
