Em nova nota, Secretaria de Educação diz que acompanha caso de abuso em banheiro
Em primeira nota à imprensa, Semed classificou tentativa de abuso como "brincadeira" entre alunos
Após enviar nota em que classificava como "brincadeira" uma denúncia de abuso sexual dentro do banheiro de uma escola municipal, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) enviou nova resposta à reportagem dizendo que acompanha a denúncia feita na manhã desta segunda-feira (20).
"A Secretaria Municipal de Educação afirma que não compactua com nenhum tipo de abuso de nenhuma natureza. De acordo com a Semed, o aluno de 10 anos estava no banheiro quando o outro entrou e verbalizou que praticaria um ato obsceno com ele. Assustado, o aluno saiu correndo e procurou a coordenação da unidade escolar", diz a nota.
Segundo a secretaria, após o episódio as partes foram chamadas e o caso foi registrado em ata na escola. No horário da saída, o aluno contou aos pais o ocorrido e a polícia foi acionada e registrado boletim de ocorrência. "A Semed ressalta que está dando todo suporte para as partes envolvidas e à polícia, se necessário. O aluno que deu ensejo ao caso foi transferido de turno", informou.
Além disso, diz que uma equipe da Secoe (Setor de Acompanhamento de Conflitos e Evasão Escolar) está na unidade escolar acompanhando o caso nesta terça-feira (21), desenvolvendo orientações para as turmas sobre respeito ao próximo, brincadeiras inapropriadas e questões gerais.
O caso - Pais de uma criança de 10 anos acionaram a Polícia Militar após tentativa de abuso ocorrida na manhã de ontem. O pai da vítima relatou que por volta das 9h30, o filho estava no banheiro, quando foi abordado pelo adolescente que disse: "Vou comer seu...". Na sequência, o garoto de 13 anos tocou no ombro da criança e virou o rosto dela contra a parede.
Assustado, o aluno conseguiu se desvencilhar e relatou o fato para uma das monitoras, que comunicou o ocorrido ao diretor da escola. Ao ficar sabendo, pelo filho, o que havia acontecido na escola, o pai da criança acionou a PM. O caso foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente) pela equipe da Polícia Militar que atendeu a ocorrência.