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Capital

"Sem condições de falar", resume família depois de assassinato de Carla

Desde que a morte foi confirmada, parentes e amigos foram até a casa da família prestar solidariedade

Clayton Neves e Bruna Marques | 03/07/2020 11:28
Camila (de vermelho), irmã da vítima, é consolada na frente da casa onde a família mora, no Tiradentes. (Foto: Kísie Ainoã)
Camila (de vermelho), irmã da vítima, é consolada na frente da casa onde a família mora, no Tiradentes. (Foto: Kísie Ainoã)

A movimentação é intensa na casa onde mora a família de Carla Santana de Magalhães, de 25 anos, encontrada morta  na manhã desta sexta-feira (3) na mesma rua onde fica a residência. Abalados, familiares disseram que não têm condições de comentar o caso.

“A gente não tem condições de falar nada nesse momento. Todo mundo está muito triste aqui”, disse Camila Santana Magalhães, 31 anos, irmã da vítima.

Irmão da vítima chora sentado na calçada próximo ao local onde corpo foi encontrado. (Foto: Kísie Ainoã)
Irmão da vítima chora sentado na calçada próximo ao local onde corpo foi encontrado. (Foto: Kísie Ainoã)

Desde que a morte de Carla foi confirmada, amigos e parentes foram até a residência para prestar solidariedade a familiares mais próximos . Vários carros estão estacionados na frente do local.

À reportagem, uma amiga contou que a vítima estava "se aproximando" de um homem e trocando mensagens com ele, no entanto, ex-namorado com quem ela teve breve relacionamento em 2018 estava tentando se reaproximar da jovem. ''Ele estava perturbando, indo atrás. Ela ignorava ligação e não respondia mensagens'', disse.

O caso está sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídios) e a polícia vai ouvir homens e investigar todas as hipóteses, entre elas a possibilidade de feminicídio.

O caso - O corpo foi encontrado pela manhã, na calçada de uma mercearia no Bairro Tiradentes. A jovem estava nua e, segundo apurado pelo Campo Grande News, tinha marcas no pescoço.

Carla desapareceu na noite de terça-feira (30) por volta das 19h. À polícia, a mãe da jovem contou que estava dentro de casa, na Rua Nova Tiradentes, quando ouviu a filha gritando em frente ao imóvel, dizendo que estava sendo roubada e colocada dentro de um carro.

A mulher saiu no portão, não encontrou mais a filha e também não viu nenhum veículo. O celular da jovem estava jogado no chão.

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