"Sem condições de falar", resume família depois de assassinato de Carla
Desde que a morte foi confirmada, parentes e amigos foram até a casa da família prestar solidariedade
A movimentação é intensa na casa onde mora a família de Carla Santana de Magalhães, de 25 anos, encontrada morta na manhã desta sexta-feira (3) na mesma rua onde fica a residência. Abalados, familiares disseram que não têm condições de comentar o caso.
“A gente não tem condições de falar nada nesse momento. Todo mundo está muito triste aqui”, disse Camila Santana Magalhães, 31 anos, irmã da vítima.
Desde que a morte de Carla foi confirmada, amigos e parentes foram até a residência para prestar solidariedade a familiares mais próximos . Vários carros estão estacionados na frente do local.
À reportagem, uma amiga contou que a vítima estava "se aproximando" de um homem e trocando mensagens com ele, no entanto, ex-namorado com quem ela teve breve relacionamento em 2018 estava tentando se reaproximar da jovem. ''Ele estava perturbando, indo atrás. Ela ignorava ligação e não respondia mensagens'', disse.
O caso está sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídios) e a polícia vai ouvir homens e investigar todas as hipóteses, entre elas a possibilidade de feminicídio.
O caso - O corpo foi encontrado pela manhã, na calçada de uma mercearia no Bairro Tiradentes. A jovem estava nua e, segundo apurado pelo Campo Grande News, tinha marcas no pescoço.
Carla desapareceu na noite de terça-feira (30) por volta das 19h. À polícia, a mãe da jovem contou que estava dentro de casa, na Rua Nova Tiradentes, quando ouviu a filha gritando em frente ao imóvel, dizendo que estava sendo roubada e colocada dentro de um carro.
A mulher saiu no portão, não encontrou mais a filha e também não viu nenhum veículo. O celular da jovem estava jogado no chão.