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Capital

Sem pagar dívidas trabalhistas, imóveis de R$ 2,7 milhões da Seleta vão a leilão

Ao todo, cinco terrenos e uma chácara estão sendo leiloados

Lucia Morel | 25/05/2020 19:22

Imóveis avaliados em R$ R$ 2.771.280,00 da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária em Campo Grande estão à leilão, depois de a entidade não ter conseguido vender, de forma direta, suas propriedades para pagar indenizações trabalhistas.

Alvo de escândalos por manter contratos com o Poder Público que eram anualmente renovados e mantendo funcionários atuando em atividades fins da Prefeitura de Campo Grande e também no governo do Estado, a instituição “quebrou” depois que decisões judiciais impediram a manutenção dos convênios.

De lá para cá, inúmeros processos contra a Seleta minaram a capacidade de atuação da entidade, que se viu obrigada a pagar dívidas trabalhistas através da venda de imóveis em leilão judicial.

São seis lotes de terrenos e área construída, localizada há anos no bairro São Francisco, que vão a leilão na quinta-feira, 28 de maio, entre 13h30 e 15h em página de leilões. Os bens estão disponíveis para consulta e já abertos para lances aqui.

Ao todo, são quatro terrenos avaliados em R$ 435.240,00, um quinto avaliado em R$ 580.320,00 e uma chácara, cujo valor de mercado é R$ 450.000,00.

Na esfera cível estadual, em 2018, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, condenou a entidade e seu ex-presidente, Gilbraz Marques a Silva, a penas que superam os R$ 40 milhões, entre multas e recursos a serem devolvidos ao município devido a irregularidades em convênio da instituição com a Prefeitura da Capital entre maio de 2014 a abril de 2016. Cabe recurso.

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