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Capital

Sem parcelamento, licitação para venda de terreno não tem interessados

Prefeitura vai adequar edital com a previsão de dividir em até 12 vezes e reabri-lo em 30 dias

Mayara Bueno | 29/11/2018 15:10
Terreno à venda está circulado em vermelho na imagem. (Foto: Divulgação/PMCG).
Terreno à venda está circulado em vermelho na imagem. (Foto: Divulgação/PMCG).

Não houve interessados em comprar o terreno da Prefeitura de Campo Grande, avaliado em R$ 1,1 milhão. A licitação foi aberta na quarta-feira (dia 28), mas como não teve lances, foi declarada “deserta”, conforme publicado hoje no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Ontem, a concorrência era exclusiva para o loteamento San Marino Park, localizado em rua de mesmo nome, no Bairro Cidade Jardim. O terreno tem área de 1.135,14 m² (metros quadrados).

Segundo o secretário de Finanças do município, Pedro Pedrossian Neto, houve problema no edital, que não previu o parcelamento em até 12 vezes para quem quisesse comprar o terreno. A situação afastou interessados, na avaliação do titular. Em 30 dias, o edital será reaberto com a possibilidade de dividir.

Outra licitação

As áreas restantes estão em único lote e estão localizadas na Chácara Cachoeira, bairro nobre da Capital. Juntos, foram avaliados em R$ 537.673,52.

Conforme a Prefeitura, o lote RJA [localização na imagem acima] tem lance inicial de R$ 151.777,21; lote RJB, R$ 125.410,03; lote RJC, R$ 124.510,72 e RJD, R$ 135.975,56. Esta concorrência será no dia 7 de dezembro, a partir das 14 horas, também na Central do Cidadão.

Carimbada

O secretário de Finanças reforçou que o dinheiro que vier das vendas é carimbando, ou seja, não poderá ser destinado para outro fim. Em um conta específica, a verba só será usada em investimentos na cidade, por meio de contrapartida financeiras da Prefeitura.

“O município fica obrigado a usar para investimentos, principalmente em obras que precisam de contrapartidas, como UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), Ceinfs (Centro de Educação Infantil), financiamento pleiteado no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”.

Os cinco terrenos já foram “desafetados”, “o que significa que a Câmara Municipal autorizou a vender”.

 

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