Sem profissionais da Saúde, MP quer apoio das Forças Armadas e universidade
A proposta foi feita durante audiência de conciliação na Justiça de Campo Grande
Com colapso da Saúde nesta pandemia de coronavírus, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) propôs pedir ajuda das Forças Armadas e de universidades para reforçar o quadro de profissionais.
Coordenadora adjunta do Gaeds (Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde), a promotora Filomena Aparecida Depolito Fluminhan entrou com ação judicial para ampliar o número de leitos clínicos e de UTI covid-19 em Campo Grande.
Segundo o Ministério Público, diante da escassez de recursos humanos, a promotora propôs também o apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica na disponibilização de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Além do apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Uniderp. Conforme o Coren (Conselho Regional de Enfermagem), as instituições têm cursos de residência dos mencionados profissionais, que auxiliarão na ampliação de leitos de UTI e clínicos.
A proposta foi feita durante audiência de conciliação na semana passada. Na ocasião, a prefeitura assegurou que vai ampliar 10 leitos de UTI e 44 leitos clínicos até dia 5, data da próxima reunião na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.
O plano é ativar leitos intensivos no El Kadri e os clínicos em duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento): Vila Almeida e Universitário.