Sesau oferece testes gratuitos para detecção de infecções sexuais
Qualquer pessoa pode ir até o Camelódromo para passar pelos testes; resultado sai em 20 minutos
Como parte da campanha do Dezembro Vermelho, de prevenção ao HIV/Aids, a população pode fazer testes gratuitos de detecção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) neste domingo (11) e no próximo sábado (17), no Camelódromo, que fica na Avenida Afonso Pena, Centro de Campo Grande. Os atendimentos ocorrem das 8h às 14h30.
A iniciativa da Prefeitura, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), tem o objetivo de sensibilizar a população sexualmente ativa, sobretudo a população jovem na faixa etária entre 15 e 49 anos, para a prevenção dessas infecções. Durante a ação é possível fazer testes de detecção de HIV, sífilis e hepatites. O resultado dos exames sai em no máximo 20 minutos.
Neste sábado (10), o secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, acompanhou a ação e destacou a importância da prevenção e do diagnóstico precoce no enfrentamento às ISTs. Ele também aproveitou a ação para também passar pelos testes.
Alvo - De acordo com a Sesau, a expectativa é alcançar um público de 3 mil pessoas com as ações de testagem, distribuição de materiais informativos e insumos para a população em geral. A campanha deste ano tem como temática “Vencendo o Preconceito I=I”.
Na Capital, qualquer unidade básica de saúde pode realizar atendimento da PVHA (Pessoa Vivendo com HIV/Aids), desde que apresente os seguintes critérios: diagnóstico novo de HIV; contagem de linfócitos T CD4 + ACIMA de 350 cel/mm³; ausência de comorbidades associadas à imunodeficiência.
Para o cuidado das pessoas com Aids avançada, estes devem ser acompanhados nos Serviços de Especialidade (CEDIP-Nova Bahia, HUMAP-Hospital Dia Esterina Corsini e Centro de Testagem e Aconselhamento).
Casos - Em Campo Grande, há o registro de pelo menos 5.852 pessoas convivendo com HIV/Aids, sendo que, deste total, 280 tiveram diagnóstico de HIV em 2020, e 108 com Aids, que é quando o não tratamento da pessoa evolui para o adoecimento dela. No ano seguinte foram 309 diagnósticos de HIV e 159 de Aids, já neste ano, até o dia 23 de novembro, 198 pessoas receberam o diagnóstico de HIV e 110 de Aids.
Os diagnósticos de Aids não estão diretamente relacionados com os de HIV, uma vez que a pessoa pode já ter conhecimento de que convive com o vírus, mas não está adoecida e não faz o tratamento e, tempos depois, descobre que possui a síndrome também.
Outro dado preocupante é o número de abandonos de tratamento, que é quando a pessoa fica mais de 100 dias sem retirar a medicação. No ano de 2021 eram 663 pessoas que deixaram de fazer o tratamento, neste ano são 722 até o momento. O paciente que deixou o tratamento pode retornar a qualquer momento, sendo excluído da lista de abandono de tratamento.