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Capital

Soldado dirige perigosamente na Zahran e agente penal atira contra carro

Policial penal que passava, viu carro em alta velocidade e atirou, acertando a janela de homem que diz ser PM

Ângela Kempfer e Caroline Maldonado | 30/07/2021 08:48
Carro parado na Zahran depois de vidro traseiro ser atingido por tiro. (Foto: Henrique kawaminami)
Carro parado na Zahran depois de vidro traseiro ser atingido por tiro. (Foto: Henrique kawaminami)

Cena de filme hoje pela manhã na Avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande. Um veículo Argo em alta velocidade passava pela altura do Terminal Hércules Maymone quando foi atingido por um tiro. O carro acabou parando na lateral do canteiro que divide as duas vias da avenida.

As circunstâncias ainda não foram esclarecidas. Mas segundo testemunhas, o motorista fazia zigue zague pela Zahran, em alta velocidade.

Policial penal que seguia em um veículo atrás percebeu, emparelhou com o motorista, pediu para ele parar, mas o homem não obedeceu. O policial que trabalha em presídios então sacou a arma e atirou, acertando o vidro traseiro do Argo.

Vários policiais militares estão na avenida acompanhando a ocorrência. (Foto: Henrique kawaminami)
Vários policiais militares estão na avenida acompanhando a ocorrência. (Foto: Henrique kawaminami)

O condutor então parou e disse que também é policial militar. Carlos Henrique Quintas Júnior, de 26 anos, lotado no 9º Batalhão da PM estava visivelmente atordoado. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas no veículo havia garrafas de bebida.

Carlos contou que já está há 7 anos na Polícia Militar e que hoje, vinha da casa de um amigo, quando acabou surpreendido com o tiro. "Estava indo trabalhar normalmente e ultrapassei o agente (policial penal), quando ele já veio atirando", garantiu.

O corretor de imóveis João Batista do Nascimento, de 43 anos, diz que viu tudo e, inclusive, ajudou na abordagem. "Fiquei assustado, mas percebi que o outro homem estava falando coisas sem nexo, resolvi ajudar a imobilizar ele", conta.

Testemunhas também disseram que ao ser abordado, o soldado falava frases sem lógica. O agente penal não quis conversar com a imprensa e o soldado segue algemado dentro de viatura da PM, que aguarda a chegada de delegado no local.

O lugar virou uma grande aglomeração de viaturas e policiais, tanto do lado do agente penal, quanto do PM. Também estão na avenida agentes da Polícia Militar Rodoviária, além de Cope (Polícia Penal), Polícia Militar e Gep (Grupo de Escolta Penitenciária).

A avenida continua fechada no trecho da TV Record, na direção bairro/Centro.


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