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Capital

Solurb continua pressão e parte dos serviços continuam suspensos

Filipe Prado | 16/10/2015 11:18
Os trabalhadores da concessionária foram impedidos de trabalhar (Foto: Marcos Ermínio)
Os trabalhadores da concessionária foram impedidos de trabalhar (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com pagamentos e atrasos sanados pela Prefeitura de Campo Grande, os trabalhadores da Solurb alegam que foram impedidos de sair da empresa nesta sexta-feira (16). Desde a última quarta-feira (14), a maioria dos serviços tem sido suspensos pela concessionária, que alegou não ter recursos para manter a coleta.

O presidente do sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul, Wilson Gomes da Costa, os trabalhadores não estão parados e estão prontos para trabalhar. Ainda afirmou que as pendências devidas foram depositadas, como tíquete-alimentação e a cesta básica.

A empresa está de portões fechados nesta manhã, com os caminhões parados no pátio e os trabalhadores de "braços cruzados". Alguns funcionários percorrem a cidade, porém a Solurb não confirmou quantos veículos estão operando nesta sexta-feira.

O Campo Grande News entrou em contato com a Solurb para saber se a prefeitura realizou o pagamento e os motivos dos trabalhadores não poderem trabalhar hoje. Eles afirmaram que o superintendente da concessionária poderá responder aos questionamentos a tarde.

Com portões fechados, os caminhões permanecem no pátio da empresa (Foto: Marcos Ermínio)
Com portões fechados, os caminhões permanecem no pátio da empresa (Foto: Marcos Ermínio)

Uma nota emitida ontem (15) pela Solurb apontou “as operações só voltarão a normalidade com o pagamento das faturas em atraso por parte da Prefeitura Municipal ou liberação pelo poder judiciário dos valores bloqueados”, operando apenas com 25% das atividades.

A Justiça havia bloqueado, em setembro, R$ 1,5 milhão e mais R$ 2,8 milhões para garantir o pagamento dos 1.080 funcionários.

O advogado da empresa, Ary Raghiant, em entrevista anterior, afirmou que a empresa precisa dos recursos para honrar compromissos com fornecedores (de combustível) além do leasing uma espécie de arrendamento) de 30 caminhões coletores. Estes são os insumos fundamentais para o serviço não ser interrompido totalmente. Também estão atrasadas as faturas de junho, julho, agosto e agora a de setembro, são mais R$ 5 milhões. Ou seja, o crédito voltou ao patamar de R$ 20 milhões existente até os bloqueios.

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