Taxistas denunciam “invasão” de veículos na faixa exclusiva da Duque de Caxias
Os taxistas denunciaram a “invasão” dos veículos na faixa exclusiva para taxi e ônibus na Avenida Duque de Caxias. De acordo com eles, os motoristas não respeitam a sinalização e sempre utilizam a via reservada.
Wesley Sobrinho, taxista há dois meses, ressaltou que os veículos invadem a “faixa azul” e até brigam caso sejam questionados pela infração. “Nós jogamos luz alta, mas não adianta, a única coisa que conseguimos é arranjar uma briga. Os motoristas não respeitam a exclusividade e ainda acabam nos ofendendo”, declarou ele.
Já o taxista Cleir Aparecido, que trabalha na função há 16 anos, destaca que esta situação atrapalha a prestação do serviço no Aero Porto Internacional, já que eles não conseguem atender a todos os passageiros que precisam do transporte. “Tem horas que descem três ou quatro aviões de uma só vez, enquanto isto estamos presos no trânsito”, indicou.
Para Valtrudes Lemos, taxista há cinco anos, a única forma de combater esta infração é uma fiscalização mais severa da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). “Só multando estes motoristas, também deve ter mais sinalização para que ninguém diga entrou na pista por engano”, sugeriu ele.
Ações – O secretário municipal de infraestrutura, transporte e habitação, Semy Ferraz, destacou que a instalação de circuito de câmeras e uma supervisão efetiva da prefeitura vão aumentar a fiscalização nas faixas exclusivas.
Semy destacou que a prefeitura já estuda ações mais severas, porque irá implementar, a partir do ano que vem, diversos corredores de ônibus na Capital e alguns não terão divisórias, apenas faixas reservadas. “Iremos contar com a contribuição de todos e também com uma fiscalização mais efetiva”, ponderou ele.
De acordo com o secretário, as obras irão começar na segunda quinzena de fevereiro de 2014, com duração de dois anos. Os corredores serão instalados próximos aos terminais e nas principais ruas da Capital. Apenas a Avenida Afonso Pena foi retirada do projeto, por ter sido tombada como patrimônio histórico e cultural.