Temporal traz alagamentos, complica trânsito e fecha até a BR-163
O temporal que atingiu Campo Grande no fim da tarde desta quarta-feira (19) resultou em vários transtornos na região sul de Campo Grande, mais especificamente nas proximidades da avenida Gury Marques, a partir da avenida Guaicurus. A situação se estendeu dali até depois das Moreninhas.
Como rotineiramente ocorre em dias de chuvas, casas foram alagadas. Conforme apurado, o Corpo de Bombeiros está com várias equipes em atuação, mas ainda não há um balanço de ocorrências. A Defesa Civil também atua em alguns casos. Ao todo, foram registrados 127 milímetros de água em 40 minutos de chuva na porção sul da Capital.
Um dos locais atendidos foi o Ceinf (Centro de Educação Infantil) da Moreninha 4, que foi tomado pela água. No Pátio Moreninhas, o muro do local foi derrubado pela chuva e também alagou. Nos bairros Canguru e Mário Covas, além das Moreninhas, os Bombeiros fazem a retirada de água de diversas residências.
Já na avenida Catigua, o trânsito foi fechado na ponte que atravessa do córrego Bálsamo, que transbordou. O Bálsamo é o principal córrego da região, cortando de leste à oeste à região sul. O trecho onde ele atravessa a Gury Marques é crítico, sempre sendo registrados alagamentos que param o trânsito.
E hoje não foi diferente. Vários problemas pararam a Gury Marques, obrigando inclusive o resgate de uma camionete com uma retroescavadeira - a imagem da situação foi enviada à reportagem pelo canal Direito das Ruas. Ainda não há detalhes sobre o que ocorreu.
Na avenida Guaicurus, o trânsito ficou muito lento devido a situação. Lá, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário sofreu com um grande vazamento de água pelas instalações elétricas. Outro reflexo dos alagamentos na região foi o fechamento da BR-163, que durou entre 30 minutos e uma hora.
Ali também houve alagamentos, mas logo que eles diminuíram o trecho foi liberado. Contudo, o fluxo de veículos foi desviado para o Anel Viário, devido às interdições mais à frente na Gury Marques.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) atua neste controle de veículos no local à pedido do Corpo de Bombeiros. A fila de carros chegou a 1 km, mas já reduziu. Entretanto, o fluxo segue lento por causa da quantidade de veículos e da água na pista. Até o momento não há informações de deslizamentos ou demais danos à pista.