Toque de recolher chega ao fim em Campo Grande, confirma prefeito
Mais cedo, o secretário de Meio Ambiente, Luiz Eduardo Costa, já havia informado que provavelmente não haveria renovação da medida
O toque de recolher chegou ao fim nesta quinta-feira (15) na Capital, confirmou o prefeito Marquinhos Trad (PSD) neste início de tarde ao Campo Grande News. Mais cedo, o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Eduardo Costa, já havia informado que provavelmente não haveria renovação da medida restritiva.
Marquinhos explicou que a Prefeitura vinha acompanhando a taxa de internações em UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) na cidade para tomar decisões. O objetivo do toque de recolher era garantir o confinamento domiciliar, pelo menos no período noturno, e desta maneira, frear o avanço do coronavírus.
“O toque de recolher estava sendo diminuído gradativamente, conforme a redução da ocupação de leitos de UTI. O próximo passo seria fazer das 3h às 5h, mas achamos que seria ineficiente. Por isso, com o aval dos números, da taxa de ocupação de leitos, a partir de hoje já não temos mais o toque de recolher em Campo Grande”, afirmou Marquinhos.
Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) no fim desta manhã (o mais atual), na macrorregião de Campo Grande há hoje 315 pessoas internadas em UTIs do SUS (Sistema Único de Saúde) – 32% são pacientes da covid-19 e outros 38% com outras doenças, que somam 70% da ocupação.
Na Capital, 33.419 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus até agora e 635 morreram em decorrência da covid-19.
O toque de recolher em Campo Grande começou em 21 de março, uma semana depois das confirmações dos primeiros casos de coronarívus em Campo Grande, e mudou 12 vezes de horário.
A restrição passou a vigorar das 22h às 5h e ficou mais rigorosa por duas vezes, com proibição de circulação a partir das 20h decretada em 25 de março e depois, em 8 de julho. Por último, estava em vigor a medida da 1h às 5h.