Trad diz que primeiras obras do PAC Mobilidade devem começar este ano
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), afirmou, nesta terça-feira, que concentrará esforços para iniciar as primeiras obras do "PAC-2 da Mobilidade Urbana Grandes Cidades" ainda em 2012. Os investimentos são de R$ 180 milhões.
“Vamos agora trabalhar para cumprir prazos para, num curto espaço de tempo, licitar e iniciar ainda no meu mandato as primeiras obras”, disse Nelsinho, que participou nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, de evento em que a presidente Dilma Rousseff (PT) assinou portaria do Ministério das Cidades para liberação de R$ 32 bilhões, sendo R$ 22 bilhões do Governo Federal, ao PAC Mobilidade Urbana em todo País.
A Capital está entre os 51 municípios brasileiros com mais de 700 mil habitantes que tiveram projetos habilitados.
Agora, a Prefeitura de Campo Grande vai apresentar os projetos executivos. Após isto, o prefeito assina convênios com a Caixa Econômica Federal e lança as licitações. Estes são os próximos passos até a cidade começar a receber as obras.
Em Brasília, o prefeito lembrou que a aprovação do PAC passou pela decisão em romper o contrato com a atual concessão do transporte coletivo urbano, que iria até 2014. “O Ministério das Cidades exigiu um novo marco regulatório da exploração do serviço, para aprovar projeto”, lembrou.
Projeto - Segundo informações da Prefeitura, do total do recurso, R$ 120 milhões são alocados por meio de financiamento contratado à Caixa Econômica Federal e R$ 60 milhões é a contrapartida da União.
Na Capital, o projeto contempla a construção de quatro novos terminais de transbordo; 41 terminais de embarque pré-pago; abertura de 58,7 quilômetros de corredores exclusivos de transporte, 500 abrigos de ônibus, além da construção de um viaduto e intervenções viárias em três cruzamentos.
Só o viaduto terá R$ 16,1 milhões em investimentos. A construção é vista como saída para dar fim a um ponto de estrangulamento do trânsito no cruzamento das avenidas Gury Marques e Olavo Vilela de Andrade, que gera congestionamentos em horários de picos, bem como provoca acidentes.
Já os novos terminais, que demandarão R$ 12,2 milhões em investimentos, terão capacidade para receber 86,1 mil usuários por dia.
Outra novidade será a implantação de um sistema para controle-online da operação do sistema de transporte coletivo. Serão duas centrais: uma vai controlar o transporte e a outra os pontos de maior movimento no trânsito. Tudo para aumentar a eficiência e pontualidade das linhas aos usuários.